Dois elefantes que tiveram de amputar uma pata dianteira depois de pisarem minas terrestres recuperaram a sua capacidade de locumoção graças ao hospital veterinário de Lampang, norte da Tailândia, onde receberam próteses artificiais.
Dois elefantes que tiveram de amputar uma pata dianteira depois de pisarem minas terrestres recuperaram a sua capacidade de locumoção graças ao hospital veterinário de Lampang, norte da Tailândia, onde receberam próteses artificiais.A elefanta Mosha teve a pata amputada aos sete meses de idade depois de pisar uma mina terrestre. Mosha foi resgatada e levada para um hospital de elefantes, na Tailândia, onde se tornou o primeiro elefante do mundo a receber uma prótese de pata em 2007. Recentemente, com 3 anos de idade e consideravelmente maior e mais pesada, foi preciso modificar a prótese.
Depois do sucesso de Mosha, o hospital realizou o mesmo procedimento em Motala, uma elefanta de 48 anos. Motala perdeu a perna quando trabalhava numa empresa madeireira. Na Tailândia, os elefantes são muitas vezes utilizados neste tipo de indústria, para transportar madeira.
Sem a prótese, os dois animais corriam o risco de perder a capacidade de locomoção. Mas graças aos médicos do hospital de elefantes, conhecido por seu trabalho humanitário, Mosha e Motala levam uma vida normal. A prótese só é retirada quando os animais vão dormir.
Os elefantes asiáticos são por vezes vítimas das minas terrestres destinadas aos humanos. Entre os tailandeses, as minas provocam cerca de 100 vítimas todos os anos. Em relação aos elefantes, há a agravante de se tratar de uma espécie em extinção.
Este hospital de elefantes foi criado em 1993 por Soraida Salwala fundadora da instituição Friends of the Asian Elephant (FAE, Amigos do Elefante Asiático em português). Desde a sua inauguração, o hospital já tratou mais de dois mil casos, desde infecções nos olhos até amputações.