Está aberto – como não poderia deixar de ser, online – o Grande Museu da Internet. Apesar de crescer e avançar diariamente, a World Wide Web (WWW) tem já, no seu historial, alguns marcos incontornáveis. Agora, todos estes marcos podem ser consultados gratuitamente tanto pelos saudosistas que assistiram ao seu nascimento, como por aqueles que cresceram numa era em que viver sem estar ligado à rede já parece impossível.

O The Big Internet Museum foi criado por três holandeses: Dani Polak, Joep Drummen e Joeri Bakker. O local tem entrada gratuita e, naturalmente, está aberto sete dias por semana e 24 horas por dia, fechando apenas durante o Carnaval no Brasil, “por razões óbvias”, brincam os criadores na página do museu.

“Não temos um prédio por uma razão simples: a nossa coleção só existe online. Mas, tirando isso, somos um museu como qualquer outro: com curadores, uma coleção permanente diversificada, exposições temporárias, diferentes alas, doações e muito mais. Talvez até venhamos a abrir uma loja de souvenirs!”, explicam os mentores.

Além das suas sete alas especializadas, o museu dá ainda ao utilizador a hipótese de ser um dos seus curadores, permitindo-lhe destacar a importância de determinados objetos na coleção ou enviar aos responsáveis elementos que considerem relevantes para a história da rede.

Do passado ao presente em alguns cliques

Durante uma passagem por este museu virtual, os visitantes podem recordar os tempos do IRC e do ICQ, os antecessores dos atuais sistemas de mensagens instantâneas, ou o serviço de hospedagem de websites Geocities, muito popular a partir de meados da década de 90 e encerrado em 2009.

No museu há também espaço, por exemplo, para alguns fenómenos da Internet, uns mais antigos e outros mais atuais, e que vão desde o “Numa Numa Guy” (rapaz que, em 2004, se tornou célebre graças a um vídeo com a sua imitação em playback da música Dragostea din tei do grupo pop O-Zone) à colorida animação Nyan Cat.

Destaque ainda para serviços que hoje nos são muito familiares mas que são também exemplos de sucesso que ficarão para a história futura e que, portanto, têm o seu lugar no museu, nomeadamente as redes sociais como o MySpace, o Twitter ou o Instagram, o motor de busca Google, o Skype ou o Youtube.

Clique AQUI para visitar o The Big Internet Museum.

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