Escolas, famílias e grupos organizados, são, até ao momento, os principais frequentadores do museu que relata o passado de forma interativa, transportando os visitantes numa viagem pela história a Humanidade.

"O museu acaba por ser um centro de interpretação de todo o Vale do Côa. O que se encontra na unidade museológica é uma mostra da importância da arte do paleolítico ao nível mundial", disse à Lusa Dalila Correia, arqueóloga do Museu do Côa.

O Parque Arqueológico do Vale do Côa, património mundial desde 1998, estende-se por uma área que ocupa cerca de 22 mil hectares ao longo de 26 quilómetros de extensão e abriu portas 15 anos depois da polémica que suspendeu a construção da barragem devido aos protestos de ambientalistas e de especialistas em arte rupestre.

Com um custo aproximado de 18 milhões de euros, o Museu do Côa tem quatro pisos que englobam auditório, serviço educativo, área administrativa, loja e salas de exposição.

Os visitantes espanhóis, com principal incidência no período das férias de Páscoa, começam a refletir-se também no número de frequentadores que procuram aquela unidade museológica.

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