Neste momento, a Madeira tem cerca de 500 investigadores em diversas instituições e projetos mas, até 2020, o arquipélago deverá atingir a meta de ter 1.000 pessoas a trabalhar na área de Investigação e Desenvolvimento. O anúncio foi feito, esta sexta-feira, por Jaime Freitas, secretário regional da Educação e Recursos Humanos que disse querer aumentar .

A aplicação deste plano, que pretende utilizar os fundos comunitários destinados a esta área, visa colocar a região autónoma entre as quatro primeiras regiões do país em termos de intensidade de Investigação, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (IDT+I), destacando-se como uma das principais regiões europeias neste campo.

“Neste momento, entre três a quatro centenas de pessoas trabalham no âmbito da investigação nos diversos setores e nas diversas instituições na região. Se quisermos ampliar as possibilidades de êxito deste trabalho de investigação, um dos primeiros passos que temos de fazer é procurar atrair para a Madeira investigadores”, disse o secretário à Lusa na apresentação do Plano de Ação para a IDT+I da Madeira.

O responsável acrescentou que, na conjuntura económica e financeira atual, iniciativas como esta são “mais uma janela de alternativa” para as regiões.

O plano teve o contributo de mais de 80 personalidades, mas espera até 14 de Dezembro mais propostas. O documento final vai ser submetido em 2013 à aprovação do Governo Regional.

O Plano de Ação para a Investigação, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação da Região Autónoma da Madeira propõe como meta a criação de um 'cluster' de empresas inovadoras de base tecnológica nas áreas prioritárias identificadas com impacto económico na região.

Este projeto está a ser organizado pelo Madeira Tecnopolo — Polo Científico e Tecnológico da Madeira em parceria com os Açores e as Canárias.

[Notícia sugerida por Alexandra Maciel]

Etiqueta -Investigação e Desenvolvimento

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