Nos últimos 5 anos, o número de doutorandos em Portugal aumentou 134,4%. Segundo os dados revelados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no último ano letivo, 2010/2011, registaram-se 16.377 inscrições em Doutoramentos e 105 409 matrículas em Mestrados.

A maioria dos diplomas (60%) foi atribuída a estudantes do sexo feminino, sendo que a Saúde foi a área de estudo com maior percentagem de diplomas obtidos (18,5%).

Embora continue a apresentar valores bastante elevados (28,7%), o abandono escolar caiu 2,5% em 2010 face ao ano anterior.

Em termos de empregabilidade, o campo da Saúde volta a ganhar destaque, sendo que, em 2010, se registou uma média de 839 médicos por cada 100 mil habitantes, mais 12 do que em 2009. Comparativamente a 2004, o aumento é de 16,6%.

Ainda assim, à exceção da área da Saúde, esta melhoria nas qualificações académicas não foi acompanhada de uma melhoria na conjetura laboral dos portugueses.

Houve um aumento de 6,34% nos trabalhadores com contrato a termo e ainda um decréscimo de 1,5% nos contratos sem termo. Face a 2004, ou seja, há seis anos, houve uma queda de 2,3% no número de trabalhadores por conta de outrem com contrato sem termo.

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