“Num contexto de crise, o ano cinematográfico ficou marcado por filmes de uma vitalidade plural e mutante, como Tabu e Holy Motors [de Leos Carax], que dominam as escolhas dos críticos do Le Monde”, explica o periódico gaulês.
A longa-metragem de Miguel Gomes que estreou em mais de 40 salas, em França, entra na seleção pessoal de cinco dos especialistas em cinema e volta a confirmar-se como um sucesso internacional, após ter sido eleita pela revista britânica Sight & Sound, a francês Cahiers du Cinema e a norte-americana New Yorker como uma das melhores películas de 2012.
Já o filme “O gebo e a sombra”, de Manoel de Oliveira, é referido por um dos críticos como um dos melhores do ano. Para Isabelle Regnier, a película fez “a fábula mais pertinente sobre os prejuízos de um neoliberalismo sem ética”, num tempo pautado pela “crise económica, moral, cultural e estética”.
“Cosmopolis”, produzido pelo português Paulo Branco e adaptado pelo cineasta canadiano David Cronenberg, também é mencionado nesta lista.
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