A novidade foi adiantada pelo diretor clínico do NIDA – National Institute for Druge Abuse (na denominação original), Iván Montoya, durante as jornadas Nacionais do Socidrigalcohol que decorrem em Madrid.
O mesmo responsável adiantou que estão apenas à espera que saiam os resultados dos estudos mais recentes para avaliar a eficácia do composto cujos ensaios clínicos anteriores envolveram mais de 2 mil pessoas e deram “resultados muito favoráveis”.
“Se vierem positivos, esperamos que a vacina seja aprovada pela FDA – Agência Americana do Medicamento já no próximo ano”, garantiu o especialista, citado pelo diário ABC.
A vacina será terapêutica e não preventiva. Se mesmo com a vacina o paciente decidir continuar a fumar sofrerá das mesmas doenças pulmonares, cardiovasculares e oncológicas associadas ao consumo do tabaco.
Os fumadores podem assim ter uma ajuda para pararem com o vício da nicotina e acabar com o tabagismo, um dos maiores causadores de doenças no mundo.
A vacina atua de maneira a que os fumadores deixem de sentir bem-estar a fumar, criando uma espécie de barreira molecular no organismo. Os investigadores estão a proceder igualmente à criação de uma vacina contra a cocaína, mas a investigação ainda não está tão avançada como na do tabaco.
A vacina contra a nicotina consta de cinco injeções a administrar ao longo de seis meses. A terapêutica será acompanhada de apoio psicológico para motivar os pacientes. Alguns dos pacientes sofreram recaídas mas mais de 40% dos pacientes nos EUA não voltaram ao vício.