A Suíça juntou-se à Noruega, Luxemburgo, Eslovénia e Chipre na proibição de golfinhos em cativeiro, avança o site Marine Science Today. A decisão surge após a morte de dois golfinhos que viviam num parque temático do país.
A Suíça juntou-se à Noruega, Luxemburgo, Eslovénia e Chipre na proibição de golfinhos em cativeiro, avançou a semana passada o site Marine Science Today. A decisão surge após a morte de dois golfinhos, que viviam num parque temático do país, e que morreram devido a excesso de antibióticos.
O parlamento suíço votou a favor da proibição de golfinhos em aquários e baniu a futura importação dos animais, o que significa que, quando os atuais golfinhos que vivem nos tanques do país morrerem, não poderão ser substituídos por outros.
Um responsável do “International Marine Mammal Project”, organização que defende os mamíferos marinhos, mostrou-se muito satisfeito com esta vitória e acrescentou que a organização “Ocean Care” merece grande parte dos créditos por esta conquista, já que luta pela causa há vários anos.
A proibição de golfinhos em cativeiro na Suíça foi motivada pela morte de dois destes animais, que viviam no “parque” temático “Connyland”, no Outono de 2012.
Inicialmente as autoridades acreditavam que os mamíferos tinham morrido na sequência de substâncias alucinogénicas que teriam sido deitadas na sua água durante uma festa de dois dias que decorreu no parque.
No entanto, a autópsia realizada aos dois golfinhos revelou que ambos os animais, um de oito anos de idade e outro de trinta, morreram devido a danos cerebrais causados por excesso de antibióticos.
Em mar aberto, um golfinho pode viver mais de 50 anos e nadar mais de 170 km por dia. Em cativeiro, esses mamíferos dispõem de uma área muito inferior à que poderiam usufruir em seu ambiente natural, o que reduz consideravelmente o seu tempo de vida. Muitos golfinhos desenvolvem depressão e comportamento autodestrutivos.
Clique AQUI para ler a notícia do Marine Science Today.