Quem nunca foi a um festival, que ponha o braço no ar e agarre este guia. Bom, na verdade os conselhos que se seguem são úteis a todos, tanto aos 'habitués' como aos que se estreiam nestas lides.
Quem nunca foi a um festival, que ponha o braço no ar e agarre este guia. Bom, na verdade os conselhos que se seguem são úteis a todos, tanto aos 'habitués' como aos que se estreiam nestas lides. É que existe uma lista de necessidades, quase primárias, a serem preenchidas para se sobreviver aos dias de festivais (os de praia, de campo, citadinos…) que se seguem neste quente verão.
Tomem notas:
1. Descansar na noite anterior
Ir a um festival é sinónimo de consumo de energia. Portanto, o ideal é descansar bem nas noites anteriores para que nos dias entre campismo, frentes de palco, praia e diversão, o corpo tenha energia extra. É preferível deixar as noitadas a ver séries e os jantares com os amigos para depois.
2. Papel higiénico ou lenços
Crucial, mesmo. Quem vai a festivais sabe que há coisas fundamentais a colocar na mala, como é o caso do papel higiénico. Ainda que as organizações tenham melhorado todos os anos as condições dos recintos, o papel acaba e pessoa prevenida vale por duas.
3. Levem notas
De euros, entenda-se. Embora existam máquinas MB espalhadas pelo recinto, não há notas para tantas pessoas. Portanto, o melhor é mesmo andar com dinheiro na carteira para não se ficar pendurado na hora de pagar alguma coisa ou no ainda, quando o serviço de MB está em baixo. Além disso, também se evitam filas para levantar dinheiro, já que o tempo deve ser aproveitado a fazer outras coisas, como ver concertos.
4. Cuidado com as multidões
Para quem sofre de agorafobia, a frente de palco é o lugar a evitar. A solução é ficar mais atrás, no lugar onde de forma descontraída se ouve música e se evitam cotovelos, braços soltos, pisadelas e outros encostos corporais inconvenientes.
5. Vistam-se como a ocasião pede
As calças novas ou a t-shirt trazida da última viagem podem ter mais pinta, até porque sabemos que nos festivais também há catwalks e pontuações para os que se vestem melhor. Mas não há nada que compense o conforto de um bom vestuário e dos ténis, de preferência os mais velhos que tenham em casa, que resistam a pisadelas, cervejas a cair em cima e em alguns casos, pó. E porque o São Pedro anda imprevisível, o casaco pode vir a fazer falta, já que o calor humano, garantimos, não é suficiente.
6. Não há desculpas para não saber quem está a tocar e onde
Já não vale imprimir a bela da folha com o alinhamento dos concertos e muito menos decorar bandas, horários e palcos. As tecnologias servem para alguma coisa, mais que não seja para ter a aplicação com todas as informações sobre o festival. É tirar o telemóvel do bolso, consultar e seguir. E voltar a meter o telemóvel no bolso.
7. O telemóvel é útil, mas nem tanto. Aproveitem o momento.
Excluindo casos urgentes e consultar horários, como falamos no ponto acima, deixem os telemóveis a descansar. Vamos encher a cabeça e o coração de música e não estar sempre de smartphone em punho, seja para tirar fotografias distantes ao palco (não servem para nada) e publicar tudo nas redes sociais…Aceitam-se uma ou duas selfies, uma careta em grupo, mas pouco mais do que isso. Também não vale a pena estarem a trocar mensagens com os amigos para tentarem encontrá-los: “Onde estás? Aqui do lado direito do palco”. Mãos ao alto e garrafas no ar para sinalizar presença também não ajuda. Aproveitem o momento que a época dos festivais é só uma vez por ano.
8. Levar só boa disposição
Um festival tem muita gente, o que implica alguma confusão, hostes muito animadas, às vezes alguns excessos, pessoas a meter conversa por tudo e por nada, pessoas que vêem concertos mas que preferem conversar e rir ao mesmo tempo… Ou seja, existe um público para todos os gostos. Significa por isso que, ir aborrecido, com pouca paciência, pouca vontade de festa não é de todo um bom princípio. Um sorriso na cara e boa disposição é remédio santo.
9. Identificar a tenda se for acampar
O que é que combina com festivais? Tendas. Muitas tendas, aliás são tantas que é preciso pensar numa estratégia para as encontrar no final dos concertos. Em primeiro lugar, é crucial fixar com o olhar tudo o que rodeia a tenda. Depois é uma questão de criatividade: bandeiras, tinta fluorescente, latas penduradas à volta da tenda, iluminação, qualquer coisa serve.
E se nada disto servir, que haja pelo menos uma capacidade de reação mesmo rápida no caso de ter de sair da tenda que não lhe pertence…
10. Bungalows, a alternativa às tendas
Há quem goste do espírito dos festivais, mas não aprecia nem um pouco o campismo. Até para esses casos se arranjam soluções como é o caso dos bungalows da SIT. O conceito – SIT Fest Village – é irreverente e já permite descansar nas boas condições de uma eco-suite, dentro do recinto dos festiviais, com cama de casal, casa-de-banho privativa, e ainda ar condicionado (vai estar no Super Bock Super Rock e no Meo Sudoeste). Um luxo.
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