O mentor deste projeto, Mehdi Ben Cheikh, disse à RTP que as obras de arte dos portugueses estão a impressionar o público. “Toda a gente que por aqui passa me diz que os portugueses são incríveis”, disse , em entrevista ao canal televisivo.
Vihls, MAR e Mário Belém são alguns dos portugueses que foram convidados para a iniciativa. Lara Seixo Rodrigues, curadora da secção portuguesa, disse ao canal televisivo que Portugal levou para Paris artistas com estilos muitos diferentes. Alguns “têm um passado claramente, de ‘graffiti’, mas há pessoas que são muito mais polivalentes e trabalham com spray, tintas, ‘stencil’ e marcadores”, explicou.
A curadora considera que este projeto pode ajudar a mudar as opiniões das pessoas sobre este tipo de arte: “Em Portugal, ainda há muito que precisa de ser feito para desmistificar a arte urbana, a arte de rua e o ‘graffiti’. Este tipo de projetos ajuda a abrir portas e mentes.”
Sete meses foi o tempo que foi preciso para dar cor a este prédio abandonado. Vindos de Portugal, Brasil, Arábida Saudita ou Chile, todos os artistas abraçaram o mesmo deafio – deixar uma marca, ainda que efémera.
O ‘museu’ abriu portas no dia 1 de Outubro. Até ao final do mês ainda recebe visitas, gratuitas. Em Novembro será demolido.
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