A Biomode, uma 'startup' universitária sediada em Guimarães, recebeu, recentemente, um investimento de 1.6 milhões de euros destinados à comercialização dos seus kits de deteção rápida de microrganismos, como por exemplo a bactéria Salmonella, nos pr
A Biomode, uma 'startup' universitária sediada em Guimarães, recebeu, recentemente, um investimento de 1.6 milhões de euros destinado à comercialização dos seus kits de deteção rápida de microrganismos, como por exemplo a bactéria Salmonella, nos produtos alimentares.
De acordo com um comunicado da COTEC, empresa que apoia a Biomode, estes kits baseiam-se na tecnologia PNA-FISH e visam responder às necessidades da indústria de segurança alimentar em ter testes “mais rápidos, precisos e económicos” do que os que existem neste momento no mercado.
Atualmente, a 'startup' portuguesa já concluíu três testes, que permitem a deteção das bactérias Salmonella, Listeria monocytogenes e E.Coli, os três principais microrganismos testados pela indústria alimentar.
Com o investimento de 1,6 milhões de euros, a Biomode vai certificar e comercializar os seus produtos, e ainda realizar uma investigação que vai permitir a criação de novas gamas de produtos futuramente.
Este dinheiro teve origem num consórcio de investidores nacionais, onde se incluem as empresas Change Partners e 2bpartener, a Invicta Angels, a Gegnum, bem como os promotores do projeto.
Biomode já tinha sido financiada como 300 mil euros
Esta 'startup', situada no Spin Park, em Caldas das Taipas, em Guimarães, já tinha conseguido uma verba de 300 mil euros, provenientes dos Fundos de Capital de Risco Portugal Ventures ACTec e ACTec II, em 2010.
A Biomode tem base a ciência desenvolvida nas universidades do Minho e Porto e tem como finalidade desenvolver testes de diagnóstico rápido para a deteção de microorganismos patogénicos em alimentos.
Nos últimos quatro anos, esta empresa tem sido acompanhada pelo Acelerador de Comercialização de Tecnologias da COTEC Portugal, que apoiou a realização das provas de conceito da tecnologia, mas também o desenvolvimento do negócio e a identificação de investidores.
Atualmente, os promotores da Biomode são os investigadores Carina Almeida, Laura Cerqueira e Nuno Azevedo.
Notícia sugerida por Patrícia Guedes
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