Um ano e meio após ter sido inaugurada, a primeira Startup Lisboa criou já mais de 250 novos postos de trabalho. Além de contribuir para alavancar o sucesso de várias jovens empresas, a incubadora tem também ajudado promover a capital.
Um ano e meio após ter sido inaugurada, a primeira Startup Lisboa criou já mais de 250 novos postos de trabalho. Além de contribuir para alavancar o sucesso de várias jovens empresas, a incubadora tem também ajudado a levar o nome da capital portuguesa além-fronteiras por intermédio dos seus empreendedores.
Números avançados em comunicado enviado ao Boas Notícias revelam que, durante a sua ainda curta existência, a Startup Lisboa conseguiu angariar mais de cinco milhões de euros de investimento privado, nacional e estrangeiro, e gerar mais de duas centenas e meia de empregos.
Segundo os responsáveis, a criação da Startup Lisboa foi uma “aposta vencedora”, que ajudou à criação e desenvolvimento de mais de 100 empresas, das quais 22 já saíram da incubadora e 15 já deram início ao processo de internacionalização.
Ao mesmo tempo, o sucesso da Startup Lisboa e o dinamismo das empresas incubadas resultou também na promoção da imagem da cidade no estrangeiro, com a capital a ser citada em diversas publicações internacionais “tais como a Bloomberg, que equipara Lisboa a Sillicon Valley” e a norte-americana Entrepreneur, “que coloca Lisboa no TOP 9 mundial das melhores cidades para desenvolver novos negócios”.
De acordo com João Vasconcelos, diretor executivo da StartupLisboa, a incubadora é mais do que um espaço com escritórios a preços acessíveis no centro da cidade. “A principal mais-valia para uma empresa que seja aceite na Startup Lisboa é a rede de mentores, cerca de 40 empresários, investidores e especialistas que gratuitamente apoiam o seu desenvolvimento”, considera.
“Conscientes dos fatores críticos de sucesso de uma empresa em início de atividade, construímos uma rede com mais de 50 empresas e organizações que prestam apoio na gestão e no desenvolvimento dos negócios incubados”, entre os quais “a Portugal Telecom, a KPMG, a Cisco, a Sage, a Microsoft, várias universidades e várias organizações homólogas na Europa, Brasil e EUA”, acrescenta João Vasconcelos.
“Queremos ser um meio de tornar a inovação e a investigação em negócio, queremos traduzir a ciência em postos de trabalho, novos produtos e serviços”, conclui o responsável da Startup Lisboa, cuja criação foi alavancada pelo contexto económico nacional, o aumento da taxa de desemprego, a deslocalização de escritórios para fora da cidade e a necessidade de atrair investimento.