Segundo a filha da poeta, Maria Andresen, entre o acervo encontram-se “cadernos e folhas soltas com rascunhos e diferentes versões de vários tipos de textos, esboços de projetos, traduções” e ainda cartas, agendas, diários de viagem, desenhos, recortes de jornais, fotografias e impressos “que documentam gestos de solidariedade e envolvimento cívico e político”, disse à agência Lusa.
À BN também foram doados “os mais antigos cadernos de poemas” da escritora, datados entre 1932 e 1941.
Depois da cerimónia de doação oficial, na qual estará presente a Ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, será inaugurada, pelas 18h30, uma exposição com material do espólio, intitulada “Sophia de Mello Breyner Andresen – Uma Vida de Poeta”. Será ainda lançado o catálogo da exposição – publicado pela Caminho – e apresentado o site dedicado à escritora na Biblioteca Nacional Digital.
Na quinta feira, a Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, dá início ao primeiro Colóquio Internacional dedicado a Sophia de Mello Breyner Andresen, com a participação de cerca de 40 especialistas nacionais e estrangeiros.
Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu no Porto, a 06 de novembro de 1919, e morreu em Lisboa, a 2 de julho de 2004.