Através de um altímetro a laser, a sonda de reconhecimento lunar da agência espacial norte-americana (NASA) tem vindo a recolher dados que permitem a elaboração de mapas cada vez mais completos dos terrenos e crateras da Lua, incluindo as zonas mais próximas dos pólos.
Os “três mil milhões de pontos de informação” já recolhidos estão a ser usados “para a criação de mapas de terreno e mapas digitais de relevo que servirão como referência fundamental para futuras missões científicas e de exploração da Lua”, explicou Gregory Neumann, do Centro de Voos Espaciais Godard da NASA, em comunicado.
Os cientistas esperam mesmo “fornecer capacidade de navegação próxima à de um GPS”. Segundo Neumann, a sonda de reconhecimento lunar da NASA também permite estudar o histórico de iluminação no ambiente lunar, um aspeto fulcral para a descoberta de áreas que ficaram muito tempo nas sombras.
Estes lugares, geralmente em crateras profundas perto dos pólos lunares, funcionam como locais de armazenamento, capazes de acumular e preservar materiais voláteis como gelo.