O Chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA), o general Luís Araújo, fez um balanço “claramente positivo” da missão portuguesa na Operação Atalanta, considerando-a um “motivo de orgulho”.
“Participámos de uma forma muito ativa no combate à pirataria na costa da África Oriental, no Oceano Índico” e “contribuímos de uma forma que eu entendo que é significativa e que prestigiou Portugal e a Força Aérea na comunidade internacional”, sublinhou.
“Mais uma vez demonstrámos que somos capazes de fazer bem, com dedicação, profissionalismo, competência, elevado sentido de missão, segurança, mas sempre com uma elevada honra e dignidade”, frisou o general.
“A nossa (da Força Aérea) cultura institucional, por vossa culpa, ficou mais rica. Prestigiaram o país, a Força Aérea e a vós próprios”, disse o CEMFA durante uma visita a militares do destacamento na Base Aérea nº 11, de Beja.
A partir do Aeroporto Nacional de Victoria, na Ilha de Mahé, na República das Seychelles, e da Base Aérea 188 no Djibouti, o destacamento, a bordo de um avião P-3P ORION, efetuou, como missão primária, o patrulhamento marítimo daquela zona, num total de 40 missões e 320 horas de voo.
Na costa da Somália navegam diariamente centenas de navios e a pirataria é “uma rede criminosa bem organizada”. Graças à Operação Atalanta é agora uma região “mais segura”, salientou o comandante do destacamento, o tenente-coronel Paulo Ropio à Lusa.
“Espero que se mantenha segura por muito tempo, porque o esforço da União Europeia contribui para isso”, rematou.