O pai e a mãe de Rodrigo vivem agora momentos de esperança renovada ao ver a adaptação com sucesso do filho à nova prótese que foi conseguida graças a uma campanha a nível nacional de recolha de tampinhas de plástico.
A campanha lançada pelos próprios foi bem sucedida e conseguiram angariar os 8300 euros necessários para adquirir a mão. Mas de acordo com o Correio da Manhã, o percurso não terminou aqui.
“Juntamente com os associados da empresa de reciclagem Ceinop, da Póvoa de Varzim, fizemos este mês uma cooperativa para angariar tampinhas para arranjar próteses, cadeiras de rodas e outros equipamentos do género para quem não os pode adquirir”, contou Sandra Hipólito ao jornal.
Assim, em qualquer posto da GNR é possível entregar as tampinhas recolhidas para a campanha apelidada como “Dar a Sorrir”. Depois uma transportadora leva-as para a cooperativa, onde são convertidas em dinheiro.
Com a prótese mioelétrica, quando Rodrigo contrai o músculo do braço, esse estímulo emite um sinal para um elétrodo, que é conduzido para um motor que abre a mão. A criança entra agora numa nova fase na qual será devidamente acompanhado pelo terapeuta ocupacional.
“É intuitivo. Ele já se apercebeu de que fazendo com o músculo o movimento de abrir a mão, ela abre. Só tem ainda de aprender a abrir e fechar a mão quando quer e com a intensidade que quiser. Com o treino, chega lá em poucos dias”, esclareceu o técnico ortoprotésico Fernando Ferreira.