Pelo caminho, os 12 ciclistas, que inicialmente eram vinte, vão ser apoiados por quatro jipes, onde serão transportados parte dos bens oferecidos pelas autarquias de Vieira de Leiria, Marinha Grande, empresas, particulares e uma organização não-governamental.
De acordo com Paulo Gomes, empresário da Marinha Grande, o grupo é composto sobretudo por ciclistas profissionais de todo o país, movidos pelo “desafio, a aventura, o espírito de solidariedade e a vontade de fazer algo diferente”.
“É uma grande prova à aptidão física e mental”, sublinhou, anotando que “a ideia nasceu de uma prova mundial que percorre, basicamente, os mesmos trilhos, uma espécie de Dakar das Bicicletas”.
O empresário sublinha ainda que recolha “superou as expectativas”. Muitos desses artigos já estão no destino, transportados num contentor. Os participantes vão também levar às costas alguns artigos que, pelo caminho, entregarão às crianças.
Depois de pedalar na cordilheira do Atlas, que não estava programado, os ciclistas começam ainda hoje, em Taftechna, a primeira de cinco etapas, terminando dia 8 em M´hamid, data prevista para o regresso a Portugal, adiantou o responsável.
Das etapas, de dificuldade média/alta, quatro são diurnas, com temperaturas que podem atingir os 47 graus, e uma noturna, com temperaturas até aos cinco graus negativos, num percurso de cerca de 500 quilómetros.
[Notícia sugerida pela utilizadora Teresa Semedo Lemsaddek]