De acordo com a Lusa, os investigadores Carlos Reis e Jorge Pacheco apelidaram o sistema de SPIRIT que é dirigido em especial a “infra-estruturas de computação de média e grande escala”, nomeadamente empresas industriais que estão ao serviço de grandes companhias como a Google, a Microsoft ou o Facebook.
Nessas empresas, os computadores estão ligados entre si e as placas de rede possuem uma funcionalidade que permite aos aparelhos que estão num estado dormente”acordar” quando recebem pela rede o sinal apropriado, explicou Carlos Reis.
“O SPIRIT é um software que é executado no computador-mãe desta rede. A sua função é apenas decidir sobre o estado de vigília de todos os computadores. Se um computador está desligado e precisa de ser ligado então o SPIRIT envia pela rede o sinal apropriado e acorda-o. Por oposição se está ligado e não é preciso, o SPIRIT desliga-o”, especificou Carlos Reis.
Carlos Reis referiu como exemplo à Lusa, testes feitos durante um ano na Universidade de Lisboa com apenas 200 processadores e em que foi conseguida uma redução no consumo de electricidade equivalente a uma redução de emissões de cinco toneladas de CO2.
A partir daqui os investigadores calcularam a poupança energética e ambiental possível a nível mundial com a utilização deste software.
[Notícia sugerida pelo utilizador Fernando Pereira]