A ministra disse que a avaliação da quantidade necessária de medicamentos cabe a cada instituição que segue os pacientes. Os fármacos serão depois adquiridos através de compra centralizada pelo Estado, tal como sucede com as vacinas do Plano Nacional de Vacinação.
Esta medida faz parte de um lote de quatro que a ministra anunciou esta tarde, em Lisboa, numa conferência europeia sobre o tema, com o intuito de promover uma prescrição de medicamentos mais ponderada no campo da saúde mental.
O conjunto de medidas fica completo com a elaboração e divulgação de guias de orientação sobre prescrição racional de psicofármacos com base na evidência científica disponível, a promoção de um estudo sobre padrões de prescrição prevalentes relativamente aos psicofármacos em Portugal e o desenvolvimento de um Programa de Formação de Médicos de Medicina Geral e Familiar sobre a utilização racional de medicamentos para tratamento de doenças psiquiátricas, lê-se no Portal do Governo.