Em qualquer uma das situações, é muito provável que os gins Gotik e Nautilus, assim como o petisco 3Mosso, já venham no menu que lhe pode ser proposto.
Tudo opções originais e inovadoras, senão veja…
A 3Mosso ressuscita o tradicional tremoço – um dos petiscos mais apreciados pelos portugueses – e dá-lhe uma “cara” mais moderna e gourmet.
Disponível nos sabores simples, alho e orégãos ou picante, a 3Mosso pretende assim reavivar o convívio e a (re)descoberta de um alimento que, além de saboroso, é saudável, uma vez que tem poucas gorduras e é rico em proteínas e fibras.
A ideia para este novo projeto deve-se a Diogo Costa. Enquanto estudante Erasmus na Holanda, país onde não havia este snack, lança esta nova marca que tem em vista a internacionalização para países como o Brasil e França.
O conceito da 3Mosso também não esquece a sustentabilidade, já que o produto é distribuído em embalagens de papel que contêm, de um lado os tremoços, e do outro as cascas, evitando assim que sejam atiradas para o chão.
E se neste verão passar por algum festival, como o EDP Beach Party, NOS Alive, Super Bock Super Rock, EDP Cool Jazz ou MEO Sudoeste, não deixe de provar os tremoços 3Mosso, por apenas um euro.
Do Ribatejo para o mundo, a MVP Gin está a levar o gin Gotik a destinos como Inglaterra, Holanda e Angola, seguindo-se também Bélgica e Polónia.
Esta bebida demarca-se pelo “sabor da Lezíria”, em que predominam aromáticas da região escalabitana – o zimbro e a abóbora-manteiga, para além de sementes de coentros, pimenta-rosa, cardamomo, noz, tomate, framboesa, amora, morango, erva de São Roberto, hipericão, orégãos, tília, rosmaninho, alecrim, tomilho, flor de laranjeira, limão, tangerina e canela.
Gonçalo Pereira, gerente da MVP Gin, acredita que este é um “gin nacional de carisma regional na categoria Ultra Premium, a pensar no consumidor mais exigente e conhecedor. Cada garrafa oferece os sabores e a marca Ribatejo, associados a um modo de produção ancestral de extração de aromas para a produção da bebida”.
Com as “vendas a correr muito bem”, o gestor planeia a criação de duas novas edições: um gin tipo Casked Age e um outro destilado, para juntar ao atual London Dry, e revela que, a médio-prazo, esperam uma produção de “30 mil garrafas anuais”.
Outra sugestão, igualmente inovadora, é o Nautilus, o “gin do mar”. Este produto foi desenvolvido através de uma parceria entre investigadores do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente, do Instituto Politécnico de PLeiria, a destilaria Oficina de Espíritos e a empresa AlgaPLUS.
De tripla destilação, o Nautilus é obtido a partir de produtos naturais e aromatizado com algas marinhas.
O grupo de investigação, composto por Raul e Susana Bernardino e Miguel Móteo, iniciou a pesquisa no âmbito da dissertação de mestrado em Gestão da Qualidade e Segurança Alimentar. Prestes a terminar este projeto, a equipa é contactada pela empresa AlgaPlus que propôs um terceiro parceiro, a Oficina de Espíritos, empresa que também estava a desenvolver um produto similar. Do trabalho conjunto e colaborativo entre todas as entidades foram testadas várias soluções e, depois de análises sensoriais, chegou-se à formulação final do gin Nautilus.
Todos os parceiros defendem que, na atualidade, não é fácil desenvolver um gin com características inovadoras, no entanto a aceitação do mercado está a “ser surpreendente”.