Os smartphones flexíveis poderão chegar ao mercado em breve. A produção em massa de ecrãs que utilizam plástico em vez de vidro que tornará os telemóveis dobráveis, inquebráveis e muito mais leves está a ser preparada.
Os smartphones flexíveis poderão chegar ao mercado em breve. A produção em massa de ecrãs que utilizam plástico em vez de vidro que tornará os telemóveis dobráveis, inquebráveis e muito mais leves está a ser preparada e os resultados não deverão tardar.
De acordo com o Wall Street Journal, a multinacional sul-coreana Samsung está a preparar-se para dar início aos planos de arrancar com esta produção, sendo que os primeiros smartphones com ecrã flexível deverão ser lançados na primeira metade do próximo ano.
Estes ecrãs flexíveis vão ter tecnologia OLED, uma tecnologia que a companhia está já a utilizar na produção de smartphones e televisões e que pode ser incorporada em materiais também flexíveis como plástico ou alumínio. Com a utilização de plástico em vez de vidro será possível tornar o visor dos telemóveis mais duradouro e leve.
Segundo a mesma fonte, os OLED flexíveis estão em fase de desenvolvimento há vários anos, tendo sido divulgados vários protótipos, mas as barreiras tecnológicas têm dificultado a produção em massa com vista à sua utilização nos dispositivos móveis ou à sua comercialização. Agora, a Samsung espera ser a primeira a levar o produto ao mercado.
De acordo com Lee Seung-chul, analista da Shinyoung Securities citado pelo Wall Street Journal, “a razão para a Samsung utilizar plástico em vez de vidro convencional é o desejo de produzir ecrãs inquebráveis”. Além disso, apontou, “esta tecnologia poderia também ajudar a reduzir os custos de produção e ajudar a demarcar os seus produtos dos rivais”.
Este passo com vista à produção de ecrãs flexíveis surge, precisamente, no âmbito de um processo global que está a ser levado a cabo pelos produtores de smartphones e tablets de todo o mundo para alargar as margens de lucro em mercados que crescem de forma cada vez mais acelerada.
[Notícia sugerida por David Ferreira]