O Palácio Nacional da Pena, em Sintra, está a ser alvo de várias obras de conservação e restauro com o objetivo de recuperar áreas-chave do monumento.
O Palácio Nacional da Pena, em Sintra, está a ser alvo de várias obras de conservação e restauro com o objetivo de recuperar áreas-chave do monumento.
Os trabalhos começaram recentemente, aproveitando os meses de menor afluência, e seguirão o conceito de “aberto para obras”, dando aos visitantes a possibilidade de observar os processos de restauro e conversar com os técnicos.
As obras são da responsabilidade da Parques de Sintra, uma empresa pública que procura salvaguardar e valorizar a paisagem cultural da vila, tendo a seu cargo a gestão das principais propriedades na região. Ao todo, são seis os projetos de restauro que serão desenvolvidos, desde as cúpulas ao mobiliário.
Entre os projetos em curso está, então, a reparação das célebres cúpulas de azulejos dourados, um dos elementos mais emblemáticos do Palácio, já que muitos se encontram partidos ou danificados devido a condições atmosféricas adversas.
Além disso, os trabalhos vão focar-se na recuperação dos caixilhos de madeira da janela neomanuelina inspirada na janela do Convento de Cristo, em Tomar, e na limpeza e restauro da Escada das Cabaças, antigo acesso principal ao Salão Nobre.
No que respeita ao interior do Palácio, a Parques de Sintra vai também trabalhar na restauração do mobiliário do Salão Nobre, que vai ter lugar no próprio salão, para evitar deslocações e eventuais estragos e, simultaneamente, para possibilitar aos visitantes observarem, ao vivo, todos os procedimentos. A completar os trabalhos está a reparação de uma pintura mural na Sala de Estar da Família Real.
Os projetos de recuperação do Palácio da Pena envolvem parcerias com o Instituto dos Museus e Conservação e com universidades, nomeadamente com o Departamento de Conservação e Restauro da Universidade Nova de Lisboa.
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