A partir da próxima segunda-feira, quem visitar Sintra poderá experimentar uma simbiose original com o mundo natural, tudo graças à nova tecnologia lançada pela empresa Parques de Sintra.
A partir da próxima segunda-feira, quem visitar Sintra poderá experimentar uma simbiose original com o mundo natural, tudo graças à nova tecnologia lançada pela empresa Parques de Sintra. Trata-se de uma aplicação para smartphones e iPod que dá aos utilizadores acesso a informação vocalizada em vários pontos turistas, fazendo crer que é a própria Natureza quem fala com eles.
A Talking Heritage, como foi batizada, oferece, no fundo, uma série de percursos multimédia que podem ser efetuados na vila portuguesa. Com a utilização da câmara do smartphone, os visitantes poderão ler, nos seus dispositivos móveis, um alargado conjunto de dados de interesse dos parques da Pena, Monserrate e Capuchos.
Em complemento, os itinerários traçados – definidos com base em habitats ou exemplares selecionados e etiquetados com identificadores de rádio frequência (RFID) e os QR Codes, códigos de barras que podem ser lidos pelos telemóveis modernos – oferecem acesso a fotografias e a ficheiros áudio e vídeo.
Toda a informação disponível é vocalizada, dando a ilusão de que “a natureza fala com o visitante”, explicou a empresa em comunicado. O propósito é criar maior proximidade e interatividade entre o turista e os locais por onde passa.
Segundo Maria Inês Moreira, coordenadora do projeto BIO+Sintra a aplicação quer dar a cada pessoa a hipótese de “realizar os passeios à mercê da sua curiosidade, acompanhada por uma série de valores naturais que os vão surpreender” por meio desta interatividade.
“O visitante conseguirá captar aquilo que normalmente os seus olhos não veem e ficará a conhecer um outro lado” menos divulgado da vila, salientou a responsável.
O projeto em questão, que teve início em 2010 e deverá terminar no final do próximo ano, tendo como principal objetivo a implementação “de uma experiência piloto na paisagem cultural de Sintra, que possa ser reprodutível noutros locais, e que resulte em mudanças de atitudes com vista à redução das emissões de carbono nas atividades do dia-a-dia” e o combate à perda da biodiversidade.