Desde que foi implementado, e com base em «todas as medidas já avaliadas que beneficiam as empresas, chegámos a uma poupança de 80 milhões de euros no total», revelou a secretária de Estado da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques, em entrevista à Agência Lusa.
Classificado pela governante como «um programa de sucesso», o «Empresa na Hora» permitiu já a criação de 90 mil empresas «numa média de 30 minutos, possibilitando uma poupança de 16 milhões de euros (valor da redução de custos administrativos para as empresas)».
No que se refere à medida «Empresa on-line», de forma «desmaterializada, em balcões únicos», esta conta com já com mais de 10.500 empresas criadas e mais de 20 milhões de euros de poupança, segundo indicou a secretária de Estado, que rematou: «São números que nos deixam satisfeitos».
A estes 36 milhões de euros acresce uma poupança de mais 42 milhões de euros na certidão permanente do registo comercial, tendo assim permitido às empressas arrecadarem perto de 80 milhões de euros ao abrigo da «eliminação de formalidades desnecessárias».
Questionada pela Lusa sobre os impactos que este processo de simplificação administrativa poderá ter tido nos cofres do Estado, Maria Manuel Leitão Marques referiu que «há poupanças óbvias», mas sem avançar números.
Entre as 750 medidas até agora implementadas no âmbito do Simplex, a responsável destacou o cartão do cidadão, com cerca de três milhões de cartões já pedidos, a maioria dos quais já entregues e outros em vias de chegarem aos destinatários, e o «Casa Pronta», que conta já com mais de 100 mil utilizações.