Cientistas norte-americanos desenvolveram um novo método para identificar os anticorpos que atuam contra os vários tipos e subtipos do vírus da imunodeficiência humana (HIV). Este teste pode ajudar a acelerar as pesquisas para encontrar uma vacina co
Cientistas norte-americanos desenvolveram um novo método para identificar os anticorpos que atuam contra os vários tipos e subtipos do vírus da imunodeficiência humana (HIV). Este teste pode ajudar a acelerar as pesquisas para encontrar uma vacina contra a SIDA.
Há muitos anos que os cientistas têm estudado o sangue de indivíduos resistentes ao vírus da SIDA para perceber como os seus anticorpos atuam de forma a neutralizar o HIV, a fim de desenvolver uma vacina eficaz contra os diferentes subtipos do vírus.
Mas até agora, os métodos existentes para analisar estes anticorpos eram complexos e exigiam uma grande quantidade de sangue dos dadores, além de não identificarem os anticorpos de forma precisa, pelo que não permitiam chegar a conclusões específicas.
No entanto, a nova ferramenta desenvolvida pela equipa do National Institute of Allergy and Infectious Diseases (NIAID), permite determinar com precisão quais os vários anticorpos presentes numa determinada amostra de sangue com HIV neutralizado.
Batizado de “neutralization fingerprinting” (impressão digital da neutralização, em português), este método consiste num algoritmo que analisa e compara, de forma eficiente e rápida, os dados de maneira a identificar que anticorpos neutralizam determinado tipo ou subtipo do vírus e com que intensidade.
A existência de vários tipos de HIV tem sido uma barreira na busca de uma vacina contra esta doença, mas a nova ferramente poderá ajudar a solucionar o problema. O novo teste permite também determinar quais as proporções necessárias para neutralizar o vírus.
De acordo com os investigadores do NIAID, este teste poderá também ser aplicado a outros agentes patogénicos, tais como o vírus da gripe ou da hepatite C.
Só em 2012, o vírus da imunodeficiência humana (VIH) matou, em Portugal, pelo menos 42 pessoas, a maioria (35) já doente com SIDA, isto é, na fase final da infeção. No mesmo ano foram registadas 657 novas infeções, incluindo 213 casos da doença. Os heterossexuais (421) são o grupo com mais casos.
Clique AQUI para ler o comunicado do NIAID.