A cidade de Sevilha, em Espanha, vai acolher no próximo fim de semana, dias 4 e 5 de Outubro, uma jornada sobre o azulejo e a cerâmica portuguesa entre os séculos XVI e XVIII. Ao mesmo tempo, no Real Alcázar, irá decorrer uma mostra com o tema 'Azule
A cidade de Sevilha, em Espanha, vai acolher no próximo fim de semana, dias 4 e 5 de Outubro, uma jornada sobre o azulejo e a cerâmica portuguesa entre os séculos XVI e XVIII. Ao mesmo tempo, no Real Alcázar, irá decorrer uma mostra com o tema 'Azulejo Português: Diálogos Contemporâneos'.
É já a partir desta sexta-feira que a Universidade de Sevilha vai promover as Jornadas de Azulejo e Cerâmica Portuguesa na Idade Moderna, em parceria com o Consulado, o Instituto Camões e o Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA). Vários especialistas da área vão analisar temas como a relação entre o azulejo e a pintura, a influência de modelos franceses e o mimetismo ornamental na arte da talha e do azulejo barroco.
Na agenda das jornadas estão também pavimentos cerâmicos na pintura portuguesa, nos séculos XV e XVI, uma análise dos azulejos existentes em Toledo, Talavera e Sevilha e a presença de Della Robbia na Península Ibérica.
Paralelamente, no Real Alcázar – um dos monumentos mais visitados da cidade que, só no primeiro semestre deste ano, recebeu mais de 600.000 visitantes – arranca uma exposição sob a mesma temática.
“Alguns dos melhores conjuntos de azulejos sevilhanos encontram-se em Portugal”, refere a organização à Lusa. “Mas se Sevilha foi para Portugal, nesta forma de revestir a arquitetura, no início do século XVI, mais tarde surgem no país vizinho centros de produção próprios que, ao calor de novas influências como Talavera e Holanda, fazem de Portugal, desde fins do século XVI em diante, o foco de produção de azulejos mais importante da Europa Moderna”.
Notícia sugerida por Elsa Fonseca