Mostrar um lado divertido e um bom sentido de humor torna as pessoas mais atraentes, motivo pelo qual homens e mulheres adotam ambos os elementos como estratégia para se tornarem mais interessantes para potenciais parceiros.
Mostrar um lado divertido e um bom sentido de humor torna as pessoas mais atraentes, motivo pelo qual homens e mulheres adotam ambos os elementos como estratégia para se tornarem mais interessantes para potenciais parceiros. A conclusão é de um estudo norte-americano, que explica por que razão os seres humanos continuam a brincar mesmo na idade adulta, o que não acontece com os outros animais.
Uma equipa de investigadores da Penn State University, nos EUA, realizou um inquérito envolvendo 250 estudantes e constatou que ambos os géneros consideram que ter sentido de humor, gostar de diversão e ser brincalhão são das caraterísticas que mais ambicionam encontrar num parceiro para uma relação a longo-prazo.
De acordo com o estudo, publicado este mês no American Journal of Play, estes são os traços mais apreciados pelas mulheres imediatamente após “a gentileza e a compreensão.” Já os homens colocam mesmo o sentido de humor como a principal prioridade, numa posição de muito maior destaque do que, por exemplo, a aparência física.
Em comunicado, Garry Chick, coordenador do estudo, explicou que “tal como outros animais, os humanos exibem uma variedade de sinais para ganharem valor perante possíveis parceiros”.
Tal como os pássaros mostram as suas plumas coloridas, os homens socorrem-se da boa disposição para mostrar “que não são agressivos” e as mulheres usam o sentido de humor como forma de evidenciar “a sua jovialidade e fertilidade”, esclareceu.
Segundo Chick, os resultados obtidos “sugerem que o gosto pela diversão na idade adulta pode ser consequência da seleção sexual e serve para assinalar qualidades positivas” perante o outro, o que justifica o facto de os humanos se divertirem ao longo de toda a vida, contrariamente aos outros animais que abandonam as brincadeiras quando chegam à idade adulta.
O investigador, salientou, porém, que a escolha destas caraterísticas como as mais importantes durante o inquérito “não significa que os parceiros que escolheram ou venham a escolher no futuro exibam tais traços de personalidade” e que os resultados têm de ser analisados no âmbito da cultura ocidental, no contexto da qual os inquéritos foram realizados.
Clique AQUI para aceder ao estudo (em inglês).