A EMEL, empresa de estacionamento de Lisboa, anunciou hoje a criação de um projeto-piloto de sensorização de lugares de estacionamento que facilita a procura de locais para deixar o carro. O teste vai ser feito no Saldanha.
A EMEL, empresa de estacionamento de Lisboa, anunciou esta quinta-feira a criação de um projeto-piloto de sensorização de lugares de estacionamento que facilita a procura de locais para deixar o carro. O teste vai ser feito no Saldanha.
Os sensores foram colocados através de uma perfuração no alcatrão realizada durante o mês de Setembro, na Avenida da Praia da Vitória, em Lisboa, depois das obras que decorreram no local em Agosto, explicou João Dias, admnistrador da EMEL.
Segundo o responsável pela empresa, em declarações à Lusa no 5º Congresso Ibérico de Estacionamento e Mobilidade, os clientes terão de aceder à aplicação móvel ePark, lançada esta quinta-feira, para visualizar os lugares de estacionamente livres.
Em caso de sucesso da experência, que ainda se encontra em fase de testes, o objetivo passa por estendê-la a outras zonas do centro da cidade, como a baixa pombalina e a Avenida da Liberdade.
De acordo com João Dias, a tecnologia também permite à empresa “verificar há quanto tempo é que o carro está estacionado” e obter uma maior “eficiência na fiscalização”.
A inovação poderá ainda reduzir o “trânsito parasita” dos condutores que procuram lugar para estacionar e que, atualmente, ronda os 30% na cidade.
A aplicação ePark terá também a possibilidade de fazer pagamentos nos parques de estacionamento explorados pela EMEL, através de um carregamento feito pelo multibanco ou pelo Paypal.