Inovação e Tecnologia

Sensor luso pode diminuir mortes em acidentes agrícolas

O "Hi-Tractor" é um dispositivo de alerta para acidentes com máquinas agrícolas ou industriais, que monitoriza a posição de um veículo e pede ajuda ao registar uma anomalia.
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Sensível à elevada taxa de acidentes mortais com tratores, um português criou um dispositivo de alerta para acidentes com máquinas agrícolas ou industriais, facilitando o socorro de eventuais vítimas.

Segundo avança a agência Lusa, só no primeiro semestre de 2014, registaram-se 66 acidentes com tratores agrícolas, que provocaram a morte a 36 pessoas.

O dispositivo “Hi-Tractor” passa por um conjunto de elementos de computação, composto por sensores e atuadores, que através de um software específico regista atividades anormais nos veículos agrícolas pedindo ajuda de forma imediata.

Este tipo de máquinas, apesar de úteis, são “perigosas” quando são operadas em condições “extremas ou por pessoas com poucas habilitações para o efeito”, sendo responsáveis por um número “considerável” de mortes todos os anos, disse Adriano Menino, responsável pelo projeto, em declarações à agência Lusa.

O aparelho já começou a ser testado e promete “revolucionar” o socorro em caso de acidente com tratores agrícolas, quando estes estão em movimento em terrenos mais acidentados e assim ajudar a reduzir o número de mortes.

“O dispositivo dá em tempo real as coordenadas do local às equipas de socorro ou outros elementos que o operador da máquina queira avisar com antecedência em caso real de acidente”, acrescentou o investigador.

Para além do “Hi-Tractor”, o projeto inclui uma pulseira SOS “que poderá ser utilizada de forma manual pelo agricultor e assim espoletar um pedido de ajuda, quando por vezes, não há condições para pedir auxílio de imediato”, explicou Adriano Menino, natural de Torre de Moncorvo, Trás-os-Montes.

Trata-se de uma boa solução “porque trabalhamos em sítios perigosos e se isto der resultado as pessoas são alertadas mais depressa e, em caso de acidente outra fatalidade, o socorro é mais rápido “, disse António Ferreira, tratorista há 35 anos, à agência Lusa.

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