Os CTT - Correios de Portugal conquistaram, pela 7.ª vez, um dos chamados "Óscares" da arte filatélica. A empresa foi distinguida com um prémio ASIAGO atribuído a uma série de quatro selos alusiva aos 150 anos do Instituto Geofísico da UC.
Os CTT – Correios de Portugal conquistaram, pela 7.ª vez, um dos chamados “Óscares” da arte filatélica. A empresa foi distinguida, em Itália, com um prémio ASIAGO atribuído a uma série de quatro selos alusiva aos 150 anos do Instituto Geofísico da Universidade de Coimbra (IGUC).
Em comunicado, João Fernandes, sub-diretor da Faculdade de Ciências e Tecnologia daquela universidade, responsável pelo pelouro do Observatório Geofísico e Astronómico, conta que “os quatro selos [premiados] representam as quatro valências de investigação e de estudo que o IGUC desenvolveu ao longo de 150 anos”.
São elas, revela João Fernandes, “a sismologia, o geomagnetismo – ou magnetismo terrestre -, a meteorologia e as ciências planetárias”, todas 'homenageadas' nesta coleção filatélica comemorativa.
A decisão de fazer esta homenagem deve-se, segundo Raul Moreira, diretor de Filatelia dos CTT, ao facto de o IGUC ser “parte integrante das coisas boas que existem em Portugal”, “não só pela sua antiguidade enquanto instituto geofísico, mas também pelo trabalho que continuamente desenvolve”.
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“Os Correios, quando emitem selos, fazem-no de acordo com um determinado objetivo nacional, que é o de divulgar factos, acontecimentos e efemérides que têm a ver com aquilo que nós somos enquanto Portugal no seu todo”, esclarece o responsável.
Segundo o diretor de Filatelia dos CTT, os prémios ASIAGO, entregues em Itália, são uma espécie de “Óscares da arte filatélica”, constituindo-se como os mais antigos prémios do género do mundo. “É a 7.ª vez que recebemos a distinção, o que muito nos alegra”, congratula-se Raul Moreira.
O responsável adianta ainda que “a colaboração com a UC tem sido excelente”, acrescentando que, já no próximo dia 22 de Junho, os CTT voltam a Coimbra “para lançar mais um postal inteiro comemorativo dos 725 anos” da universidade, Património Mundial da UNESCO.