A madeira velha pode ser reciclada e ter novas utilizações, evitando a libertação de dióxido de carbono para a atmosfera e o corte de árvores. Os cidadãos, empresas e indústrias têm um papel fundamental, mas as autarquias também, facilitando a recolha.
Os responsáveis explicaram que a madeira é um “armazém de dióxido de carbono” e que em outros países se iniciou a reciclagem de madeira devido à pressão ecológica e ambiental, mas em Portugal foi a falta de madeira a originar o investimento nesta área.
“É um crime deitar no aterro ou queimar madeira” quando pode voltar a ser utilizada, defende, citado pela agência Lusa, o diretor do centro de reciclagem do Seixal, António Nabais.
Restos de edifícios demolidos, móveis que já não são utilizados, caixas de madeira usadas na grande distribuição ou nas indústrias podem ganhar nova vida. Começam por ser alvo de uma seleção, onde é separada a madeira de contaminantes, metais, plásticos ou outros produtos.
Num centro de reciclagem a madeira é triturada e depois reencaminhada para as fábricas de aglomerados. Mais tarde pode voltar a ser um móvel ou um revestimento. A madeira que já não tem condições para ser reciclada pode ser usada na produção de energia.
Através do site madeiraurbana.com, que estará online a 15 de outubro, a Tafibra, em parceria com a Quercus, pretende informar das vantagens de reciclar madeira e sensibilizar para a adoção de boas práticas ambientais, tanto indústrias e empresas, como o cidadão em geral. Neste espaço será encontrada a localização dos centros de reciclagem ou de recolha.