Lisboa e Porto juntam-se às mais de 200 cidades espalhadas pelo mundo onde hoje tem lugar a “Marcha contra a Fome”. Esperam-se cerca de seis mil pessoas para participar no evento que irá ajudar a angariar fundos para o Programa Alimentar das Nações Unidas (PAM).
Cada participante que partiu da Torre de Belém (Lisboa) ou do Cais de Gaia (Porto), às 10 horas deste domingo, contribuiu com cinco euros para a causa, o valor pedido para a realização da inscrição. Segundo o coordenador da iniciativa em Portugal, Eduardo Queijo, “uma refeição custa 20 cêntimos” e, por isso, cada inscrição paga pode alimentar uma criança durante um mês.
“Este dinheiro é direcionado para o programa de refeições escolares do PAM e permite que as crianças continuem a ter educação. Além de estarmos a alimentar, estamos a contribuir para que possam aprender”, salienta Eduardo Queijo, em declarações à agência Lusa.
Todos os anos, o PAM alimenta mais de 90 milhões de pessoas em mais de 70 países. Em Portugal, as receitas angariadas pela marcha têm sido distribuídas pelas populações carenciadas da Tanzânia.
Em 2009, as marchas nacionais renderam cerca de 50 mil euros, mas este ano, face à retração da economia, a organização prevê que as receitas atinjam um máximo de 40 mil euros.