Takashi Ohori, coordenador da investigação, efetuou um estudo em conjunto com a sua equipa envolvendo 41 voluntários com insuficiência cardíaca crónica. Os participantes, cujos corações são incapazes de fornecer sangue suficiente ao organismo causando dificuldades na respiração, foram sujeitos a sessões de sauna de 15 minutos, cinco vezes por semana.
No final de cada sessão, os voluntários eram tapados com um cobertor durante 30 minutos, com o propósito de manter a temperatura corporal cerca de 1ºC acima do normal.
Na sequência deste trabalho, os pesquisadores constataram que a sauna aumentou a capacidade do coração de bombear sangue e aumentou a capacidade dos participantes de realizar exercício físico, permitindo-lhes caminhar uma distância maior num igual período de tempo (de 337 metros passaram para 379 metros durante seis minutos).
Além disso, a equipa detetou melhorias no funcionamento do endotélio, membrana no interior do coração diretamente relacionada com a circulação sanguínea, avançou a revista New Scientist.
Porém, os especialistas recomendam cautela e explicam que este “tratamento” alternativo terá de ser sempre feito sob supervisão médica, visto que os doentes que sofrem deste problema não devem ser excessivamente expostos a altas temperaturas.
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