Uma equipa de investigação da Escola Superior de Saúde de Bragança ganhou uma bolsa no valor de cinco mil euros para financiar um projeto que pretende melhorar a qualidade de vida das pessoas com doença pulmonar obstrutiva crónica.
Uma equipa de investigação da Escola Superior de Saúde de Bragança ganhou uma bolsa no valor de cinco mil euros para financiar um projeto que pretende melhorar a qualidade de vida das pessoas com doença pulmonar obstrutiva crónica. O projeto português foi um dos 45 premiados entre os 684 que foram apresentados a concurso.
A maioria dos projetos de saúde agora premiados pela Fundacion Mapfre são oriundos de Espanha ou de países de língua espanhola como México ou Perú, sendo o trabalho transmontano o único português a ter sido distinguido pela entidade.
Em declarações à Rádio Brigantia, André Novo, um dos investigadores envolvidos no projeto “Respire Qualidade de Vida”, explicou que “o projeto tem por objetivo a implementação de um programa de enfermagem de reabilitação no domicílio em utentes com esta patologia”, querendo a equipa “melhorar a sua qualidade de vida”.
Segundo André Novo, o trabalho resulta de “uma parceria estabelecida entre a Escola Superior de Saúde e a Unidade Local de Saúde do Nordeste, mais concretamente com a Unidade de Cuidados na Comunidade de Carrazeda de Ansiães e os cinco mil euros vão servir para adquirir equipamento”.
O português adiantou que o projeto vai desenvolver-se em Carrazeda de Ansiães durante o próximo ano, mas que o propósito é alargar o programa a toda a região.
“Neste momento temos identificados cerca de 14 utentes no concelho de Carrazeda de Ansiães, que fazem oxigenoterapia no domicílio, mas o nosso objetivo, a médio ou longo prazo, é alargar este tipo de intervenção a mais concelhos do distrito”, sublinhou.
O projeto “pretende que a intervenção seja efetuada no domicílio dos doentes” já que estes têm “um grau de dependência um pouco elevado” – alguns dos quais precisam mesmo de fazer oxigénio durante 24 horas por dia. Assim, será possível conseguir “alguns ganhos ao nível da qualidade de vida e da capacidade funcional”, concluiu André Novo.
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[Notícia sugerida por Eugénia Mendes]