Na conferência “Mobilidade Elétrica e Acessibilidades”, na qual Moita Flores discursou, marcou também presença Rui Campos, do Gabinete para a Mobilidade Eléctrica em Portugal (GAMEP), cujo objetivo é a instalação de 1.300 postos de carregamento de baixa tensão, em todo o país, para a circulação generalizada de veículos eléctricos, e de 50 postos de média e alta tensão (para carregamentos rápidos e de emergência) ao longo das auto-estradas.
Já os postos de carregamento normais – alguns já inaugurados na quarta-feira em vários pontos do país, incluindo dois em Santarém – vão localizar-se em locais públicos e privados, como parques de estacionamento, superfícies comerciais, hotéis, garagens, entre outros.
“Onde haja interesse aparecerão postos de carregamento”, disse Rui Campos, em declarações à agência Lusa. frisando as principais diferenças entre veículos elétricos e os convencionais, entre as quais a autonomia e a ausência de ruído, fator apontado como positivo pela redução da poluição sonora, mas que está a ser estudado devido ao elevado índice de acidentes.
O responsável do GAMEP considera que o sistema português é, atualmente, o mais avançado da Europa, por funcionar com um cartão que pode ser usado em todo o país, mantendo-se o tarifário acordado com o operador, e a hipótese de poder vir a ser utilizado nos outros países europeus.