O protótipo é resultado de uma parceria entre os investigadores dos campus da UWE, em Bristol, e da associação de combate à pobreza, Oxfam, e promete trazer eletricidade a quem vive em locais carenciados de luz, como é o caso dos campos de refugiados.
Os estudantes e empregados destas duas instituições de ensino estão a ser incentivados a 'doar' urina a esta sanita inovadora, de forma a alimentar as várias células de combustível microbianas que já alimentam a iluminação interior de alguns edifícios, explica uma UWE em comunicado.
A investigação ficou a cargo de Ioannis Ieropoulos, diretor do Centro de Bioenergia de Bristol. “As células de combustível microbianas funcionam com base nos micróbios que se alimentam de urina para crescerem e desenvolverem”.
“Estas células constituem um sistema que canaliza uma porção da energia bioquímica usada no crescimento dos micróbios, convertendo-a diretamente em eletricidade”, explica o investigador no mesmo comunicado.
Ioannis Ieropoulos garante ainda que este equipamento tem um baixo custo de produção uma vez que “uma célula de combustível microbiana custa cerca de uma libra (cerca de um euro e 40 cêntimos)”. O preço final da sanita rondará as 600 libras (aproximadamente 850 euros).
Para breve, está prevista a entrega de algumas unidades desta sanita revolucionária para campos de refugiados, de forma a tornar com estas zonas mais iluminadas e confortáveis.
Notícia sugerida por Maria da Luz