O Instituto Português do Sangue e da Transplantação lançou uma campanha para aumentar as colheitas por saber que o Verão é uma altura crítica em que as reservas tendem a baixar.
O Instituto Português do Sangue e da Transplantação lançou uma campanha para aumentar as colheitas por saber que o Verão é uma altura crítica em que as reservas tendem a baixar. Para dar o exemplo, o ministro da Saúde, Paulo Macedo, respondeu ao apelo e deu sangue num posto móvel improvisado no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
“Quem dá sangue dá vida”, salientou o governante que já cumpriu o gesto mais do que uma vez e lembrou mesmo ter tido, em certa ocasião, a seu lado um “recordista” de dádivas, que tinha dado sangue 40 vezes.
A campanha de Verão do Instituto Português do Sangue inclui contactos com dadores, painéis e cartazes na rua, centros de saúde e hospitais, bem como colheitas nas praias e em centros comerciais, apelos à dádiva nas paróquias e anúncios na televisão e na rádio.
Em declarações à agência Lusa, o presidente do Instituto Português do Sangue e da Transplantação, Hélder Trindade disse que “as reservas de sangue estão a baixar”, como é hábito nesta estação do ano, em que “aumentam as dificuldades para mantê-las”.
Hélder Trindade apelou à dádiva, “sobretudo dos dadores que estão há mais de um ano sem dar” sangue, mas salvaguardou que “não tem referência de que exista falta de sangue”.
De acordo com os dados atualizados, as reservas rondam as 7.000 unidades, mas o responsável realça que, para que haja total conforto, será necessário ter “à volta das 8.000 a 9.000 unidades”.