Negócios e Empreendorismo

Sabonete português de leite de cabra atrai estrangeiro

Um sabonete artesanal criado por duas empresárias de Évora com leite de cabra serpentina, raça em vias de extinção, azeite alentejano, óleos essenciais biológicos e cera de abelha está a atrair o interesse estrangeiro.
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Um sabonete artesanal criado por duas empresárias de Évora com leite de cabra serpentina, raça em vias de extinção, azeite alentejano, óleos essenciais biológicos e cera de abelha está a atrair o interesse estrangeiro. A marca Olivae já tem distribuidores em Espanha e na Europa de Leste e o próximo objetivo é “conquistar” o norte da Europa.
 
Em entrevista à Lusa, Carla Janeiro, engenheira zootécnica, e Elza Pais, bióloga, as mentoras do projeto, contam que trabalhavam na área da cultura mas, com a crise, foram “obrigadas” a mudar o rumo das suas vidas e a criar o seu próprio negócio.
 
Assim nasceu a Olivae, empresa cuja unidade de fabrico artesanal arrancou em Fevereiro na periferia de Évora. A ideia, porém, surgiu já “há mais de dois anos”, com a perspetiva de “aproveitar a folha de oliveira”, algo que, na altura, se revelou infrutífero uma vez que “as suas propriedades não se mantinham após o processo de produção do sabonete”.
 
Foi então que Carla e Elza decidiram “incorporar” na receita o leite de cabra serpentina – raça autóctone portuguesa “que tem maior expressão no sul”, que está em vias de extinção e que o sabonete “acaba por valorizar” – e o azeite de Portel, “ingredientes que existem na região e que são muito apreciados em cosmética”. 


© Olivae
 

Para Carla Janeiro, são os ingredientes utilizados na sua confeção que distinguem este sabonete: o azeite virgem “tem propriedades hidratantes e emolientes”, ao passo que o leite de cabra “tem vitaminas que são boas para assegurar o bom estado da pele”. 
 
A mesma opinião é partilhada por Elza Pais, que acredita que “o fator distintivo” da Olivae “é a qualidade dos ingredientes, mas também o uso do leite de cabra e do azeite” no fabrico.
 
No mercado há pouco mais de três meses, os sabonetes portugueses já estão à venda em cerca de 30 lojas e mercearias do país e também em Barcelona, Espanha, além de estarem também presentes em diversos hotéis.
 
Contudo, Carla e Elza querem “chegar mais longe”. “Estamos a estabelecer contactos com outros países, sobretudo do norte da Europa, onde o preço de venda ao público é três vezes superior”, conta a engenheira zootécnica. 
 
Para já, o grande objetivo das empresárias passa por criar “uma boa rede de pontos de venda”, tanto em Portugal como no estrangeiro, e só mais tarde enveredar pelo fabrico de outros produtos, como cremes corporais, de rosto e mãos, com os mesmos ingredientes de base. 

Clique AQUI para aceder ao site oficial da Olivae. 

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