Da parte da Ryanair, há condições para começar a operar a partir de Lisboa já no próximo verão, garantiu Daniel de Carvalho, diretor de comunicação daquela empresa, apesar da persistência de alguns impedimentos de ordem operacional na Portela de Sacavém, como o tempo médio (25 minutos) de permanência no solo entre voos dos aparelhos da Ryanair.
Em conferência de imprensa, o responsável da Ryanair referiu que a companhia não consegue cumprir este tempo e considera demasiado elevadas as taxas aeroportuárias reclamadas na capital: “Lisboa continua a ser mais cara do que gostaríamos”.
Ainda assim, a Ryanair mostra-se confiante quanto às negociações com a ANA. Foi, aliás, feita uma proposta para a utilização do terminal 2 da Portela (utilizado para os voos domésticos), com a justificação que uma base desta companhia low-cost num terceiro aeroporto seria “um benefício ainda mais visível para o turismo português”.
A Associação de Turismo de Lisboa parece concordar com a iniciativa, também disputada por outra empresa do mesmo segmento, a Easyjet, sediada no aeroporto londrino de Luton – e sem qualquer base em Portugal.