O consumo regular de romã previne o aparecimento de doenças como o Alzheimer. A conclusão é de uma equipa de investigadores da Universidade de Huddersfield, no Reino Unido, que descobriu que uma substância presente na romã, a punicalagin, previne a i
O consumo regular de romã pode previnir o aparecimento de doenças como o Alzheimer. A conclusão é de uma equipa de investigadores da Universidade de Huddersfield, no Reino Unido, que descobriu que uma substância presente na romã, a punicalagin, previne a inflamação das células cerebrais.
A equipa de cientistas, liderada pelo investigador Olumayokun Olajide em parceria com a Universidade de Friburgo, na Alemanha, isolou células cerebrais de ratinhos para testar o uso da substância, num trabalho publicado no jornal Molecular Nutrition and Food Research.
Em comunicado, a Universidade de Huddersfield explica que a punicalagin, uma forma do composto químico polifenol, encontrada na romã inibe a inflamação de determinadas células cerebrais. Apesar de não haver cura contra a doença de Alzheimer, a punicalagin trava o avanço e previne a doença.
O composto antioxidante presente na romã é mais significativo casca do que nos gomos do próprio fruto. A investigação revela ainda que os sumos compostos exclusivamente por romã possuem 3,4% de punecalagin.
Olumayokun Ilajide conclui que o consumo regular do fruto traz vários benefícios para a saúde, incluindo a prevenção da inflamação das células cerebrais relacionados com o surgimento de demência.
O uso da romã poderá ser também eficiente no combate de outras doenças causadoras de inflamações, não só a nível cerebral, tais como a artrite reumatóide, Parkinson e cancro.
A doença de Alzheimer é a forma mais comum da demência. Em Portugal estima-se que haja cerca de 110 mil doentes de Alzheimer.
Notícia sugerida por António Resende