Manufatura, agricultura, transportes, segurança civil e habitação são os principais alvos da iniciativa SPARC que representa um esforço da União Europeia para reforçar a posição da Europa no mercado da robótica.
O objetivo é elevar a presença europeia neste mercado até aos 42 por cento, gerando ao mesmo tempo 240.000 empregos na Europa. A Comissão Europeia vai investir 700 milhões de euros enquanto o consórcio euRobotics aplicará 2.1 mil milhões.
“A Europa precisa de ser um produtor e não apenas um consumidor de robôs. Os robôs fazem muito mais do que substituir humanos – frequentemente fazem coisas que os humanos não conseguem ou não vão fazer e que melhoram tudo, da nossa qualidade de vida à nossa segurança”, afirma vice-presidente da Comissão Europeia Neelie Kroes em comunicado de imprensa.
No mesmo comunicado de imprensa, e contrariando a ideia de que a robótica retira postos de trabalho, a Comissão Europeia salienta que estas tecnologias permitem que melhorar a produção das fábricas, sendo que o seu potencial vai muito mais longe, passando pela assistência a técnicos hospitalares, pela deteção de plantas invasoras ou pela reforma de técnicas agrárias.
O projeto SPARC está aberto a todas as empresas e entidades europeias. A parceria lançada este mês surge na sequência do contrato assinado com a rede euRobotics em Dezembro de 2013.
Portugal também vai fazer parte do SPARC através do Instituto de Sistemas e Robótica da Universidade de Coimbra, integrado na associação euRobotics.