A vice-presidente da Comissão Europeia defendeu, esta segunda-feira, no congresso mundial de telefonia móvel, um "mercado único dos serviços de roaming".
A vice-presidente da Comissão Europeia defendeu, esta segunda-feira, um “mercado único dos serviços de roaming”, ao intervir no congresso mundial de telefonia móvel em Barcelona. Neelie Kroes anunciou mesmo “querer chegar a um acordo político ambicioso no próximo mês” nesse âmbito.
“Vamos injetar concorrência no mercado de roaming”, declarou a comissária, citada pela agência Lusa, defendendo que os operadores móveis reduziram pouco as suas tarifas no estrangeiro.
“Sei que 40% dos consumidores de telemóveis ficam nervosos com a ideia de utilizar os serviços de dados no estrangeiro porque, com os preços de roaming tão elevados na União Europeia (UE), sabem que podem vir a ter uma surpresa desagradável quando abrirem a fatura”, acrescentou.
Segundo Neelie Kroes, quando os consumidores optam por não utilizar o seu telemóvel num país estrangeiro dentro da UE, “isso quer dizer que o uso do seu smartphone lhes sai caro, e isto mesmo com o mercado único”.
Por esse motivo, a holandesa deu a conhecer a intenção de conseguir “um acordo político ambicioso” em Março, com o propósito de “assegurar um mercado único verdadeiramente concorrencial, com mais escolhas e preços muito mais baixos para os consumidores”.
As chamadas feitas em roaming, isto é, no estrangeiro, têm um preço acrescido para o utilizador do telemóvel, o que pode significar gastos elevados, especialmente numa era em que os smartphones, cujo desempenho pleno dependente muito da Internet, têm vindo a popularizar-se.
De sublinhar que, nos últimos anos, os operadores móveis foram obrigados a reduzir drasticamente as suas tarifas de roaming por ordem da Comissão Europeia.
[Notícia sugerida por Patrícia Guedes]
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