Em Destaque Inovação e Tecnologia

Rio Mondego quer prever cheias

Novo projeto apresentado em Coimbra
Versão para impressão
Foi hoje apresentado em Coimbra, no Museu da Água, o projeto Rio Mondego que consiste numa solução tecnológica que permite monitorizar o nível das águas do rio Mondego através de dispositivos de Internet of Things (IoT).

A ideia partiu de Rui Sousa, Cristiano Alves e Tiago Custódio, estudantes do Departamento de Engenharia Eletrotécnica e Computadores da Universidade de Coimbra, depois de terem sido confrontados com as últimas cheias que ocorrem no rio Mondego no ano passado.

O grupo, que participou no programa BIG SMART CITIES 2016 e que está agora incubado no Vodafone Power Lab (no Instituto Pedro Nunes) desenvolveu um sistema que, a partir de sensores ultrassónicos de IoT, lê como está o caudal do rio e envia esses dados em tempo real através da rede de dados móvel da Vodafone para um serviço cloud que depois analisa e processa as informações via Inteligência Artificial (IA).

Com um sensor já em funcionamento, colocado no deck do Museu da Água, a equipa prevê instalar mais quatro nas zonas de Aguieira/Raiva, Alva, Ceira e Açude até ao final deste ano para depois executar um ano de projeto piloto. A ideia é que, com base nas informações recolhidas se possam estabelecer parcerias com a Defesa Civil no sentido de emitir alertas sobre o risco ou não de cheias.

O protótipo tem um custo aproximado de 200 euros e incluiu uma bateria com duração de até três anos, enquanto os sensores podem manter-se ativos até três dias, mesmo não havendo luz solar para alimentar o painel solar instalado.

Rui Sousa acredita que esta solução poderá ser replicada, não só noutros cursos de água nacionais, como em outros países, defendendo que procuram estabelecer um produto e serviço que seja “simples, robusto e barato”. Os empreendedores também defendem que o projeto Rio Mondego poderá ser útil numa vertente de sustentabilidade, uma vez que os sensores poderão dar a conhecer os volumes dos reservatórios de água nas barragens e assim determinar um uso consciente da água.

Com o apoio da Águas de Coimbra, que facilitou a implementação do primeiro sensor, a Rio Mondego vai apresentar publicamente os dados recolhidos (no Museu da Água). Esta informação, de fácil leitura para todos, irá estabelecer um histórico que depois poderá vir a ser útil à Agência Portuguesa do Ambiente na previsão de cheias.

Para mais informações, poderá consultar o projeto em www.riomondego.com

Comentários

comentários

PUB

Live Facebook

Correio do Leitor

Mais recentes

Passatempos

Subscreva a nossa Newsletter!

Receba notícias atualizadas no seu email!
* obrigatório

Pub

Este site utiliza cookies. Ao navegar no site estará a consentir a sua utilização. Saiba mais aqui.

The cookie settings on this website are set to "allow cookies" to give you the best browsing experience possible. If you continue to use this website without changing your cookie settings or you click "Accept" below then you are consenting to this.

Close