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Ricardo Santos: Diretor Financeiro & Recursos Humanos Hilti Portugal

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No país, a empresa líder mundial no desenvolvimento e produção de software, ferramentas, serviços e tecnologias inovadoras para os profissionais da construção civil vai somando distinções como uma das melhores e mais felizes entidades para trabalhar. A i9 magazine tentou saber o segredo deste sucesso que cativa não só os trabalhadores – que têm direito a pequeno-almoço grátis, aulas de yoga, cabazes de Natal e de Páscoa, entre muitos outros benefícios – mas também outras empresas a fazerem mais e melhor para que os seus ambientes laborais sejam igualmente inovadores e criativos.

Hilti, Melhor Empresa Para Trabalhar de 2016 e no Top das Empresas Mais Felizes Para Trabalhar, também de 2016. Como é que chegamos até aqui?

Chegamos até aqui não tendo sido uma coisa pontual e esporádica que nos aconteceu. Já referi mais de uma vez que não foi uma surpresa completa. Obviamente que é um reconhecimento fantástico que tivemos, ambicionávamos há muito tempo esta primeira posição, mas se olharmos para trás, mesmo este reconhecimento das Melhores Empresas Para Trabalhar, tínhamos ficado na segunda posição na edição anterior; já ficamos em sexto e em décimo. Por isso é um caminho que demorou alguns anos a construir, mas não é surpresa porque foi o resultado natural de um trabalho de fundo. Não só da Hilti Portugal, mas principalmente da implementação de uma estratégia ótima da Hilti Internacional, ligada às pessoas e por isso é realmente essa a palavra-chave: há uma genuína preocupação com as pessoas, não meramente em palavras, mas principalmente em atos, em ouvir as pessoas e as pessoas sentirem-se bastantes felizes, que é outro reconhecimento por trabalharem numa empresa à qual podem dar bastante; mas a empresa também pode trazer bastantes resultados e satisfação para que estas pessoas construam aqui uma boa carreira. Por isso acho que a palavra-chave é essa, genuína preocupação com o cuidar das pessoas. Obviamente não descurando a performance e os resultados, porque também os queremos, mas essa boa implementação da estratégia da Hilti é a chave para estes bons resultados e grande responsabilidade também.

Essa dinâmica de que fala, é nisso que consiste a Hilti Way?

Sim, é muito alinhada no Hilti Way. Um Hilti Way de fazer as coisas e, se olharmos para a nossa estratégia 2020, a base, e sem a qual a estratégia não funcionaria, é exatamente o Hilti Way. Cuidar das pessoas e da performance e, se pensarmos em tudo aquilo que fazemos no dia-a-dia com estas duas palavras em mente e em ‘top of mind’, é realmente um Hilti Way, uma forma Hilti de fazer as coisas. É realmente não ter objetivos per se, mas conseguir obter os nossos objetivos, não através das pessoas, mas com as pessoas e penso que esse é o Hilti Way. Nada imposto, mas muito também ‘bottom up’, envolvendo as pessoas em tudo aquilo que fazemos.

Essa própria valorização das pessoas, como refere, privilegiando as suas capacidades e desenvolvendo-as: como é que atingem este objetivo?

Não querendo entrar em questões demasiado técnicas de recursos humanos, mas temos ferramentas de recursos humanos que asseguram que isto aconteça.

Temos conversas regulares com as pessoas das nossas equipas, temos uma ferramenta a que chamamos PMP, online, e também uma outra ferramenta que tem que ver com desenvolvimento a que chamamos Development Discussion, também online. Com isto asseguramos que existe uma reflexão. Primeiro da pessoa: saber também os objetivos que a própria pessoa quer e que esta reflexão é alinhada com os objetivos da empresa. Por isso, é nesta conversa muito transparente entre o membro da equipa e o líder que se encontram estes dois caminhos – os objetivos da pessoa e os objetivos da empresa – e essa é a forma Hilti Way de fazermos as coisas.

Depois temos algumas iniciativas que também alimentam um pouco esta forma de fazer as coisas. Temos por exemplo o inquérito de compromisso dos colaboradores, que chamamos Geos, que no fundo acaba por ser um inquérito que muitas empresas também têm e nós temos aqui bons resultados. Estamos no top do mundo Hilti na satisfação dos colaboradores, mas mais do que ter este resultado, porque isto não é um concurso de beleza, mas queremos usar isso como uma ferramenta para passar para um patamar superior. Por isso queremos discutir e discutimos, em grupos de trabalhos específicos, como é que, sobre algumas dimensões, podemos ter resultados ainda melhores do que temos hoje e mais uma vez também envolvendo as pessoas. Não somos nós, direção da empresa, ou nós, pessoas específicas da empresa, que chegam a algumas ações de melhoria, mas em conversa, em equipa, com todas as pessoas, sugerimos algumas ações que foram implementadas.

Muito daquilo que se vê hoje na sede não vem de ninguém em particular, mas de todos. Aquela ideia do pequeno-almoço não veio de nenhuma pessoa específica, veio de muitos feedbacks destes grupos de trabalho no âmbito deste inquérito de satisfação. E por isso temos vários exemplos, como o seguro de saúde para colaboradores e descendentes.

Vamos ter algumas novidades de flexiwork, que também foi uma preocupação que algumas pessoas nos fizeram chegar.

Que tipo de estratégias têm adotado e que têm tido mais impacto na produtividade dos funcionários da Hilti?

Entrei na empresa há cerca de 13 anos, já havia e-mail, obviamente, mas não tem nada que ver com a tecnologia que existe hoje e temos aqui muita coisa que mudou.

Somos uma empresa vincadamente comercial, em Portugal principalmente porque não temos aqui produção e recordo-me que, por exemplo para as vendas, temos várias ferramentas que hoje em dia existem e que não existiam há muitos anos. Por exemplo, uma ferramenta que permite planear a visitação dos clientes. Os nossos comerciais, através do computador ou através do smartphone, têm aplicações que também os suportam nestas orientações, e também podem fazer um registo das suas visitas e consultar todo o perfil histórico de um cliente. Temos um canal, também utilizado pelas vendas, que é o site da Hilti, no qual 40% da faturação já é através da venda por internet, que é um número extremamente interessante e diz muito, não só da evolução da tecnologia, mas também da abertura que temos na empresa porque isto não é visto como uma ameaça ao comercial, mas mais como uma ferramenta que possa suportar o comercial a trabalhar de uma forma mais eficiente os seus clientes.

Temos também nas lojas muitas iniciativas ligadas ao digital e algumas experiências piloto em Portugal nas quais os clientes podem experienciar a sua visita a loja. Depois, na parte administrativa, temos a tecnologia que tem transformado bastante a forma como hoje trabalhamos. Temos um centro de serviços partilhados em França, na parte financeira, também no marketing, engenharia e em outras áreas da empresa em que realmente, com as tecnologias, conseguimos fazer algum trabalho que, não acrescentado valor em Portugal, pode ser feito lá fora para nos concentrarmos cada vez mais naquilo que realmente acrescenta valor a ser feito em Portugal. Isto é um pequeno exemplo de como a tecnologia tem transformado nos últimos anos a forma como trabalhamos, se calhar mais equilibrada e mais eficiente.

Falando na transformação digital, que transforma o negócio, pergunto-lhe, com base nessa transformação, quais as competências, ditas skills, que têm mais valorizado os vossos funcionários?

Se pensasse numa competência que pode ser uma palavra e uma chave para o sucesso passado, e principalmente futuro, tem a ver com a capacidade de gerirmos a mudança.

Se pensarmos bem, e há alguns estudos sobre isso, 65% das funções que vão existir ainda não existem hoje e por isso temos sentido, ligado também à tecnologia, que a capacidade dos nossos colaboradores de se adaptarem à mudança e terem esta soft skill bem desenvolvida e serem abertas à mudança, é realmente fundamental para serem bem-sucedidos, não necessariamente na Hilti, mas também Hilti porque somos uma empresa que aposta bastante na inovação. Foi assim que a Hilti também surgiu, no Liechtenstein, foi uma história de inovação, e todos os dias temos nesta empresa histórias de mudanças fantásticas que, sendo vistas de uma forma positiva pelas nossas pessoas, que considero que são bastante abertas às mudanças, é realmente a competência que entendo ser fundamental para sermos bem-sucedidos no caso da Hilti, e não só. Mas principalmente nesta empresa que é bastante dinâmica, que envolve bastante as pessoas e que realmente estamos na vanguarda de ter algumas inovações e para isto resultar bem temos que ter pessoas bem abertas e que consigam gerir bem neste ambiente de constante mudança.

Como é que um candidato a um lugar na Hilti pode ter o perfil ideal para ser um funcionário Hilti?

Esta questão da mudança tem um pouco a ver com isto. Mas também temos comunicado de uma forma bem clara, e recorrentemente, a importância de termos empreendedores na nossa empresa. Faz parte da nossa estratégia 2020 termos pessoas que têm um espírito empreendedor, com algumas dimensões muito específicas. São pessoas que basicamente trabalham com aquilo que têm, por isso não procurem aqui alguns pretextos para as coisas não acontecerem. São resilientes e também bastantes abertos à mudança, gerem a empresa e a sua função como se fosse a sua própria empresa. Esta capacidade de empreendedorismo, também ter coragem e ser uma pessoa que se chegue para a frente, como se costuma dizer, e que não seja conformada. É isso que vemos realmente num colaborador com um bom encaixe na nossa empresa. Uma pessoa 100% motivada para o seu próprio desenvolvimento que veja na empresa e na Hilti um espaço onde possa crescer, não apenas na função que é recrutada, mas também ver se tem potencial para desenvolver uma cadeira na Hilti em Portugal, tendo em Portugal, uma, duas ou três funções, e depois até ter uma carreira internacional. É esta flexibilidade e a dimensão da gestão da mudança que procuramos num colaborador Hilti. Que não seja fechado a uma área específica, que também podemos ter, mas não é o nosso perfil típico, mas que realmente seja bastante aberto a mudança, inclusivamente mudanças transversais entre departamentos. Esta amplitude mental procuramos muito no colaborador Hilti.

Segundo a Rede Europeia para a Inovação no Local de Trabalho, a European Workplace Innovation Network, a performance de uma empresa traduz-se em capacitação de empregos, estruturas autogeridas, organizacionais e flexíveis que têm práticas de gestão assentes nestes sistemas simplificados e baseados na confiança. Além disso, em oportunidades sistemáticas e em colaboração. Veem reflexo das vossas ações nestas recomendações? A estratégia 2020 é a resposta a isso?

Sim, é bastante compatível e 100% alinhada com o que está a dizer.

Realmente valorizamos também a capacidade de as pessoas trabalharem em equipa, em construirmos com as pessoas uma abordagem se calhar ainda mais eficiente à nossa função e por isso é 100% alinhado com essas tendências. Não é estranho a estratégia da empresa e a estratégia 2020 da Hilti Internacional segue todas essas dimensões porque é exatamente nesses moldes que a pessoa pode crescer na sua função e na empresa, e ela própria sentir-se cada vez mais valorizada e parte também da mudança que queremos implementar.

Como é que decorre o processo de recrutamento na Hilti Portugal?

Temos um processo de recrutamento que é e deve ser exigente.

Temos vários canais de recrutamento, alguns com parceiros externos, não sempre, mas pontualmente. Recrutamos também bastante utilizando o Linkedin, mas principalmente temos o site da nossa empresa em que canalizamos todas as candidaturas e é o sitio por excelência através do qual recrutamos.

Os recursos humanos têm uma primeira entrevista juntamente com o líder da equipa. É importante termos pessoas dos recursos humanos e a pessoa que vai gerir esta pessoa como uma primeira filtragem dos candidatos e depois existe uma segunda entrevista com as pessoas que são validadas com o diretor respetivo. E aqui há algo importante que nem sempre se vê, é que a última entrevista de todas as pessoas que entram na Hilti Portugal é feita entre o diretor dos recursos humanos e o diretor geral da empresa. Isso mostra também o cuidado que temos com as pessoas que entram aqui porque não queremos pessoas que façam só a função para a qual a estamos a recrutar, mas queremos pessoas que, mais uma vez, as vemos com potencial e que essa própria pessoa veja que faz sentido entrar na empresa e na cultura Hilti. Por isso é que queremos uma pessoa que não recrutamos para uma posição agora, mas que vemos que possa fazer uma carreira na Hilti Portugal e até na Hilti Internacional. Por isso é um processo de recrutamento que, não sendo muito longo no tempo, tem algumas etapas muito claras que gostamos e entendemos serem fundamentais para um bom recrutamento.

Falava a pouco na digitalização dos vossos processos, da vossa rede de lojas. Relativamente à inteligência artificial, à robotização, já têm implementado ou vão implementar nas vossas dinâmicas de trabalho soluções deste tipo?

Inteligência artificial e robotização, não querendo falar da parte da produção que desconheço temos várias fábricas espalhadas pelo mundo, mas aqui em Portugal não. O que temos é alguns algoritmos e estatística por de trás de toda a nossa marketing intelligence e nessa perspetiva, em termos de tendência, também são utilizadas em Portugal e também por todo o mundo Hilti.

Também temos uma plataforma digital que ajuda os comerciais a terem um planeamento otimizado das suas rotas diárias.

Acredita que para certos aspetos ou para certos funcionários poderão ver essas alterações como alguma ameaça ao seu posto de trabalho?

Se tivéssemos pessoas fechadas à mudança e que realmente não vissem na Hilti que estamos todos a trabalhar em equipa, que é um dos nossos valores, e que realmente estamos todos comprometidos, que é outro dos nossos valores, em atingirmos o mesmo propósito, diria que isto, sim, podia ser visto como uma ameaça à nossa função e à nossa pessoa. Mas a partir do momento em que entendemos e temos pessoas que são 100% alinhadas com a nossa estratégia e estão 100% alinhadas com a nossa cultura e não veem nenhuma ameaça no colega de trabalho e na própria empresa, não temos muita dificuldade porque não temos muitos casos de pessoas que são extremamente avessas à mudança. Não lhe vou dizer que não era o caso há sete, oito, dez anos atrás, mas penso que a própria dinâmica de todo o mercado laboral, hoje em dia as pessoas têm cada vez mais perceção de que a tecnologia não está aqui como uma ameaça, mas está como algo que as pode ajudar até a focalizar na sua função.

Em termos de paridade, qual o vosso rácio de trabalhadores em termos de homens e mulheres?

Temos cerca de 40% de mulheres na empresa. É verdade que estamos no setor da construção, internamente temos o serviço de clientes e também outros departamentos internos uma percentagem maior de mulheres do que homens. Na parte comercial ainda não é verdade e o setor da construção ainda tem algum caminho a percorrer, mas também acaba por estar presente na nossa estratégia 2020 Hilti Internacional, estarmos sensíveis a isto e dar oportunidade às mulheres na parte comercial, nomeadamente no setor da construção.

Já temos alguns bons exemplos de mulheres que estão a fazer um bom percurso na Hilti Portugal, em várias áreas. Algumas engenheiras que ingressaram na parte comercial há algum tempo e estão a ser muito bem-sucedidas. Uma delas já foi diretora de marketing na Hilti Portugal, já teve experiencias no Liechtenstein, em Itália e começou exatamente no marketing, mas também teve uma função na parte comercial.

Para 2017 pretendem assegurar o primeiro lugar de Melhor Empresa Para Trabalhar?

Claro! Pretendemos assegurar e estamos a trabalhar para isso. Não como um objetivo, mas mais uma vez, de forma consistente e não mudando radicalmente a nossa abordagem, porque não queremos, nem vamos fazer isso, mas estamos convictos que a implementação da nossa estratégia vai resultar mais uma vez na manutenção do lugar.

Breves perguntas de resposta rápida:

Inovar é…

Ser aberto à mudança, sair fora da caixa e conseguir ver para além do óbvio.

Virtudes de um gestor de recursos humanos

Humildade e, como nós temos dois ouvidos e uma boca, ouvir muito mais do que se fala.

Lema de vida

Não vou querer repetir a palavra mudança, mas confiança. Darmos uns passos sem saber exatamente aonde é que isto nos vai levar, mas ter a certeza que estamos no caminho certo.

App favorita

Whatsapp uso bastante, Linkedin porque acho que é uma ferramenta bastante importante profissionalmente.

Hobbies

Correr, surf e pouco mais.

Os funcionários Hilti

Andreia Nunes, 37 anos, na Hilti há oito anos

Business Controller

“O meu percurso não foi iniciado nesta função, aliás, a mudança faz parte da evolução e é constante aqui na empresa. Iniciei-me na parte de accountancy, fazia lançamento de cheques; entretanto passei por várias funções como parte integrante da evolução da minha carreira e respondendo às necessidades da própria empresa”.

“Esta é a terceira empresa em que tenho o prazer de trabalhar e é a primeira onde tenho uma progressão de carreira à velocidade que eu quero e que a empresa também me proporciona, e que é uma evolução rápida e vai ao encontro as minhas necessidades profissionais. Sinto que aqui as nossas sugestões, as nossas necessidades de carreira são atendidas. É lógico que as coisas não vão acontecer porque nós queremos: havendo oportunidade e estando preparadas para elas, estamos aqui e sinto que a evolução é muito natural aos colaboradores da Hilti”.

“O melhor, na minha perspetiva, é o respeito. Acho que há muito respeito, escutam ativamente as pessoas e atuam sobre isso é algo que valorizo muito. Ser respeitada a nível profissional e ter uma voz ativa na empresa. As decisões quando são tomadas na empresa, de forma geral, têm a envolvência de toda a gente. Há uma comunicação muita ativa da parte da direção da empresa no sentido de nos explicar os porquês de algumas coisas e de nos envolver na decisão”.

“O que pode ser melhorado é a parte da comunicação. Se é verdade que temos informação, a verdade é que às vezes a dose de informação pode ser difícil de digerir, ou seja, há aqui um peso e medida que poderia ser aproveitado e é uma oportunidade de melhoria”.

 

Rita Vieira, 37 anos, na Hilti há nove anos

Responsável de Marketing de Canais (lojas)

“Iniciei o meu percurso profissional na Hilti como estagiária. Entretanto terminou o meu estágio, saí e depois tive a oportunidade de voltar. Voltei como responsável de comunicação e de eventos. Mais recentemente, no último ano e meio passei para esta nova função”.

“Na Hilti isto é o que acontece. A mudança é constante, portanto estas oportunidades surgem, nós próprios sentimos vontade de evoluir, queremos evoluir. Já tinha desenvolvido um pouco deste trabalho, senti que podia fazer mais e portanto juntou-se aqui uma vontade própria, uma vontade da empresa. É todo um percurso que é trabalhado ao longo do tempo. Não se muda de um dia para o outro sem se ir planeando”.

“Se pensarmos que a empresa não pensa só nos colaboradores, chega às nossas famílias, pensando no seguro de saúde, no cabaz de natal, no cabaz da páscoa, o Hilti Day, que é um dia com atividades para os funcionários e para as famílias. No final levamos um bocadinho da empresa para casa, acho que é um bom princípio”.

“Olhamos para muitos outros percursos de outros colegas que iniciaram na Hilti e já estão noutros países, noutras funções, já passaram por mais que um país e mais que uma função. Também ambiciono isso, creio que isto é um trabalho que se vai fazendo diariamente, mesmo ao nível das necessidades de formação especifica para dar o próximo passo”.

“O mais positivo são as pessoas. Não só os nossos colegas que estão sentados ao nosso lado, mas diria as pessoas no geral. A direção, que habitualmente tem as portas abertas para nos ouvir, valoriza bastante isso. Sabem ouvir, assimilam, tentam entender os diferentes pontos de vista dos colaboradores antes de tomar uma decisão”.

“Todas as empresas têm potenciais de melhoria, sem dúvida. Isto é um trabalho contínuo. As pessoas sempre foram um pilar na parte estratégica da empresa. Diria que continua a ser um grande pilar cuidar das pessoas, cuidar de uma boa relação trabalho- família. Como colaboradores, todos os dias gerimos a mudança, temos desafios novos em cima da mesa, queremos agarrá-los e, tal como nas outras empresas, às vezes sentimos que não temos os recursos suficientes, mas temos aquilo que faz com que a empresa ganhe ainda mais que é esta abertura, esta possibilidade de inovar, de trazer novidades e no final pomos todos mãos à obra, resultando neste trabalho impressionante de equipa”.

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