“O Facebook é hoje considerado como o grande meio promotor da anorexia, mas não acredito que uma rede social por si só seja a responsável pelo problema e, por isso, fiz uma pesquisa na Internet e encontrei inúmeros sites e blogues pró-anorexia, que não só promovem esse distúrbio, como incitam os mais jovens a serem competitivos quanto à sua forma física”, refere Sozzani no site da Vogue Itália.
A editora apela aos leitores para que assinem uma petição – veja aqui – que tem como objetivo final o encerramento de todas as páginas da Internet que promovam um estilo de vida favorável ao desenvolvimento de distúrbios alimentares e a magreza excessiva como epíteto de beleza.
Esta não é a primeira iniciativa da Vogue do género. Em 2009, a editora da Vogue britânica, Alexandra Shulman, acusou estilistas de enviar roupas cada vez menores para editoriais de moda, obrigando-os a contratar modelos “com ossos salientes e sem seios, nem ancas”.
Recorde-se que as fatais consequências da anorexia nervosa foram destaque em novembro passado, quando a modelo francesa Isabelle Caro morreu aos 28 anos de idade.
[Notícia sugerida pela utilizadora Raquel Baêta]