Durante as semanas em que decorrem os jogos, a iniciativa lançada pelos chefs Massimo Bottura (italiano) e David Hertz (brasileiro), mentores do projeto Reffetorio Gastromotiva, pretende preparar 5 mil pratos com excedentes de alimentos que sobram da Vila Olímpica, informa a imprensa brasileira.
Depois de dia 21 de Agosto, data em que termina a competição, o projeto vai continuar a funcionar com excedentes de restaurantes e de outros parceiros.
A equipa sublinha que não vai usar sobras de refeições mas sim alimentos e ingredientes que não foram manipulados, sendo que estão a estabelecer, por exemplo, parcerias com supermercados para usar produtos que ainda estão bons mas já perto do fim da validade.
De acordo com informação avançada por Hertz, todos os dias chegam à Vila Olímpica 120 camiões com alimentos, dos quais cerca de 20 regressam sem que tenham sido, sequer, abertos.
O projeto brasileiro segue o modelo iniciado em Milão, Itália, durante a Expo 2015, quando o chef Massimo Bottura reuniu cerca de 65 chefs internacionais para usarem os ingredientes excedentes da exposição. O italiano Bottura é também o fundador da organização Food For Soul que promove iniciativas de combate ao desperdício alimentar.
Notícia sugerida por António Resende