A técnica recorre ao uso de elétrodos que são implantados no cérebro atravé de orifícios específicos feitos no crânio do paciente que estimulam ou inibem essas áreas.
A primeira paciente desta técnica pioneira foi Sheila Cook, de 62 anos, que padecia com uma depressão profunda há nove anos.
Citada pela BBC, Sheila afirmou que antes da operação “só queria que a sua vida terminasse”. “Sentia-me como num túnel escuro, mas em vez de haver uma luz no final, havia apenas escuridão”.
“De repente acordei uma manhã e pensei: sinto-me diferente. Quero-me levantar e fazer coisas e toda a minha maneira de ver a vida mudou”, explicou, comentando os resultados da operação a que teve de ser submetida por duas devido a uma recaída.
“Em poucas semanas a minha vida mudou. Leio livros, faço o trabalho de casa, faço caminhadas e mais importante, talvez, é que estou a redescobrir a minha família”, conta Sheila em quem as terapias convencionais deixaram de surtir efeito.
Os resultados deste ensaio clínico em outros pacientes serão divulgados ao longo do ano.