Para o diretor-geral da Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo (ADRAL), Luís Cavaco, este programa estratégico “é muito importante” para a região pois “vai permitir que se invista muito dinheiro em investigação e desenvolvimento e na transferência de tecnologia”, declarou à agência Lusa.
“Sem duplicação de esforços e em rede, é uma aposta para que se faça aqui investigação e desenvolvimento, se relacione esse investimento com o tecido empresarial e se consiga captar novos projetos em áreas de ponta”, frisou.
Um dos objetivos deste Programa Operacional do Alentejo, designado por InAlentejo, é a criação de uma parque de ciência e tecnologia em Évora, com “infraestruturas de acolhimento e suporte às iniciativas de promoção e transferência da investigação e desenvolvimento tecnológico”, revelou António Costa da Silva, um dos responsáveis pelo desenvolvimento do projeto.
À Lusa, o mesmo responsável disse ainda que está prevista a implementação de um “sistema de incubadoras de base tecnológica”, distribuído por “Portalegre, Beja, Moura, Santarém e Cartaxo”, para acolher, por exemplo, “empresas nascidas no mundo académico e que, com o devido apoio, podem ser experimentadas”.
Do investimento total, 70% – ou seja, 29,3 milhões de euros – são suportados pela própria estrutura do InAlentejo, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).
O protocolo de financiamento é assinado no próximo dia 26 de janeiro, na Universidade de Évora, numa cerimónia que deverá ser presidida pelo ministro da Economia, Vieira da Silva.
[Notícia sugerida pela utilizadora Patrícia Guedes]