Em breve, os pacientes com doenças graves ou incuráveis terão assegurados os cuidados paliativos de forma mais rápida e eficaz. De acordo com a lei de bases publicada, esta quarta-feira, no Diário da República será criada, em 2013, uma rede nacional
Em breve, os pacientes com doenças graves ou incuráveis terão assegurados os cuidados paliativos de forma mais rápida e eficaz. De acordo com a lei de bases publicada, esta quarta-feira, no Diário da República será criada, em 2013, uma rede nacional de cuidados continuados.
A Rede Nacional de Cuidados Paliativos (RNCP), que vai integrar o Serviço Nacional de Saúde, será responsável pelo acesso dos pacientes a este tipo de tratamentos, tornando menos burocrático o sistema de admissão: os doentes vão passar a ser admitidos mediante a determinação dos serviços médicos onde recebem assistência deixando de existir a avaliação intermédia.
Estima-se que esta rede apoiará cerca de 60 mil doentes e mais 180 mil pessoas indiretamente, quando contabilizados os familiares dos pacientes. O serviço também contará com apoio ao domicílio daqueles doentes que não necessitam de internamento.
Desta rede vão beneficiar os doentes em estado terminal, com doenças graves ou incuráveis numa fase avançada ou progressiva que necessitem de procedimentos médicos de prevenção e alívio do sofrimento físico e psicológico.
Este serviço será montado nos hospitais e centros de saúde que apresentem condições para acolher estes tratamentos e funcionará de forma autónoma da atual rede de cuidados continuados existente, criada em 2006.
A proposta foi aprovada por unanimidade na Assembleia da República, sendo que o documento entrará em vigor com o Orçamento de Estado de 2013.
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