A vinca, uma flor de jardim com propriedades medicinais, pode trazer uma nova esperança no combate à doença de Alzheimer. A descoberta do novo potencial terapêutico desta planta foi revelada por investigadores da Universidade do Porto.
A vinca, uma flor de jardim com propriedades medicinais, pode trazer uma nova esperança no combate à doença de Alzheimer. A descoberta do novo potencial terapêutico desta planta foi revelada por investigadores da Universidade do Porto.
Segundo explica uma das investigadoras, Mariana Sottomayor, citada pelo jornal PÚBLICO, a raiz da vinca “inibe a degradação de um neurotransmissor, o que poderá ajudar no tratamento da doença de Alzheimer.
De acordo com o comunicado da Universidade do Porto, “até agora, já se conhecia o potencial da Vinca (Catharanthus roseus, originária de Madagáscar) na terapia de algumas formas de cancro”. São, contudo, necessárias toneladas de partes da planta para se obterem alguns miligramas de substâncias úteis.
O processo é complexo ficando com elevados custos associados. Uma das vantagens sublinhadas pela equipa de investigação é o facto de ainda ser uma espécie em abundância.
A equipa de investigação é constituída por elementos da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (no âmbito do laboratório associado REQUIMTE) e do Instituto de Biologia e Medicina Celular/Instituto de Engenharia Biomédica (IBMC.INEB). Os resultados do trabalho foram publicados na revista científica